Translate

Mostrando postagens com marcador escritora. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador escritora. Mostrar todas as postagens

sábado, 13 de março de 2021

Selecionada - Projeto Ordem Inversa

 Eu ando bem atrevida mesmo ❤️😍

Uma alegria enorme estar participando desse projeto  inusitado "Ordem Inversa" onde eu escrevi baseado nas ilustrações propostas pela ilustradora , quando normalmente é o inverso. . . Mas o melhor  é que  a minha  criação foi selecionada. Uhuuuuuu











segunda-feira, 8 de março de 2021

Entrevista a Revista The Wolf Bard





Que alegria!! Fevereiro foi um mês intenso de criações poéticas para participar de saraus em coletivos de mulheres poetas , entrevistas e bate papos. Muito legal isso. Eis que ganho uma pagina na revista The Wolf Bard na edição Março/Abril . Show demais... Que sirva de inspiração a outras mulheres liberarem a alma  de artista sem medo , vai ser feliz.

Não cabe em mim tanta surpresa e emoção. Meu envolvimento com a musica me encaminhou a trilhar por dificuldades que ao invés de me desanimar tiveram  reflexo totalmente inverso. E nisso me encontro no campo literário também muito animada e feliz. Participando de varias antologias com poemas e também contos. E com a inspiração a flor da pele para mais e mais criações.
Vem comigo.

Acesse a revista e desfrute de muita arte!





















 

sexta-feira, 5 de março de 2021

RASCUNHO


Por Adriana Teixeira Simoni

Me perco em rasuras diversas

Borrões  esmaecidos pela borracha 

Em tentativas sem ensaio 


Os escritos que não vingaram 

Ficam escondidos abandonados

Sob o peso dos riscos da desistência


Rascunhos que não passam a limpo 

Pensamentos desordenados atônitos

Pilhas de ideias inconclusivas 


De um texto a uma vida rascunhada 

Turbulenta ,ativa, reativa, viva 

Que desiste ou se perde no medo de tentar 


Rascunho  é o esboço de uma realização

O ensaio que permite todos os erros 

Desenharem ali a  obra definitiva.

segunda-feira, 1 de março de 2021

Hormônio Mulher



Por Adriana Teixeira Simoni


Quando uma mulher ainda menina 

Percebe o quanto sua vida será linda 

Essa mulher vira a própria dopamina

Toda vez que se passa de novo por menina 


Se faz mãe aquela já mulher 

Onde não há amor maior que a defina 

Essa mulher é a endorfina 

Quando para ela e mais alguém é só alegria 


A mulher que trabalha e assim descreve 

Na poesia do seu viver  e onde a tudo anima 

Faz vibrar com suas ideias e suas meias finas 

A alta concentração de serotonina 


Mulher é uma história, uma família, uma vagina 

Da mistura do medo e da vontade de realizar 

A sua luta de afirmação é a  livre emoção 

Do viver intenso  na pura adrenalina de ser mulher.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

ARTE E VIDA

 


Por Adriana Teixeira Simoni. 

Hoje me vejo em duas, três

Me viro em faces 

Ora perfeita enluarada 

Canto , danço, faço graça 

Ora má e desvairada 

Grito, ardida em  palavras 

Se esvai a artista 

Quando desce a cortina 


Nos bastidores , os espelhos  

Revelam na maquiagem 

O que monta aquela personagem

Mesmo assim, ali nua 

Me vejo na verdadeira beleza 

Na fase que passo de crescente saber lidar 

Com a artista enluarada ou desvairada 

Nas fases divinas de meu  viver.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

UM PAINEL MUSICAL

 por Adriana Teixeira Simoni


A primeira nota soa linda

Quando a vontade apurada, já

Na certeza de gostar

Dedica o tempo a se encantar


Se toda gente fosse música

O mundo seria mais feliz

Tocaria um ao outro

Como quem cantarola sem perceber


Uma música tem melodia

Tem também harmonia

Um quesito de andamento

E com passo se junta tudo


Se toda gente fosse músico

Saberia que o lindo que ouve

Sai do universo da alma

De devotados seres da persistência


Pois...

A música que te toca

Viaja no espaço

Circula no corpo

E toca a alma com paixão.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

SE


 

NA RIMA ME PERCO

 


por Adriana Teixeira Simoni

Não me prendo a rimas

Mas, quando quero as uso

Igual moda, não me domina

Porém, até permito algum capricho.


Tem palavras que a rima atrai

Por exemplo quando fala de amor

Sei que nele sempre tem alguma dor

Assim como frutos são diferentes na cor.


Outra que pega bem,  é rima com coração

Logo penso em fazer uma oração

Pra com minha gratidão

Falar em poesia com paixão.


Moda vai e vem, a rima põe se quer

A vida assim  também  permite

Ser igual sempre ou diferente

Sem pra isso rimar com  sofrer.



quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

O PARAQUEDAS DO SABER

 


por Adriana Teixeira Simoni

 

Despertado em mergulhos aqui e ali

Primeiro pela curiosidade em saber

Depois estimulado pela vaidade

Até a petulância se apropriar

Das possibilidades de crescer.

 

Nas variadas fontes busca entender

Dos diferentes pensares

Pra o aprendizado se fortalecer

Com base no que já foi dito

Criar um parecer autoral.

 

Cuidado com as paisagens

Pois, o voo é livre e distrai

O vento é quem orienta

Mostra novos caminhos

Exibe horizontes possíveis.

 

Cabe escolher o sentido que evoca o saber

Em comunhão com o mais intimo

Desejo de repousar a dedicação

Acionando as rédeas do paraquedas

E então pousar e aprender.

A PERFEIÇÃO DO ERRO


Por Adriana Teixeira Simoni

O erro que te incomoda

No equivoco que te desperta 

Do desacerto da intenção

Que na  imprecisão de teu saber


Dá a certeza da vontade

Na justeza da imprevisível

Exatidão e mais que necessária

Precisão que vem do acerto


Não há confusão

Nem desvio dessa correção

Pois, são nas falhas

Que se constrói a perfeição.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

SILECIOSA BATERIA



por Adriana Teixeira Simoni
Quando o silêncio aflora
Ecoa nas paredes vazias
Que cercam o infinito cosmos
Daquela  intimidade febril

Nada, tem mais a forma do desejo
De compreender o tamanho do barulho
Que ressoa nesse quartinho escuro
Onde guarda o som de um surdo amor

E é voltando  lá no parquinho
Naquela gangorra ora sobe ora desce
Do vibrar o corpo escorregando  sem medos
Ao descer  um caminho ainda conhecido

Nas Lembranças dos bons momentos
Resgata aquele  silêncio melódico
Onde infortúnios não marcaram
Porém, se instalaram sem perceber

E agora quando o silêncio fecundo
Provoca a bateria mudando a harmonia 
Querendo Fugir do som dos bumbos
Que parecem  afligir um peito já combalido

Porém esse silêncio transporta
Aos caminhos mais escuros e guardados
Revelando os flagelos pueris
Que a alma insiste agora reconciliar
        
Pois, é quando vulnerável e desarmado
Que o silêncio revela toda grande verdade
Ao transitar a superfície da memória 
Com a leveza que uma alma  requer

A bateria ajuda no ritmo a ser levado
Um coração agitado é vivo
O silêncio é a pausa do compasso
Pra que a sua própria  melodia assuma.

Não há dor que perdure
Se o silêncio for também ouvido
Pois, é no  lamento interno da cuíca
Que se completa a harmonia da bateria.





sábado, 30 de janeiro de 2021

O tempo e o vento

                   Foto: Ana Maria Ferrari



 Por Adriana Teixeira Simoni


Cheguei tarde não deu tempo

Essa vida traz e tira o tempo 

Poda  aquela fase das paixões 

Que ao tocar o ponto "G" do desejo  

Faz dos segundos a fuga do tempo

Que, revira o olhos e faz voltar ilusões 


Quero me soltar no vento 

Esse sim me traz alento

Toda vez que me levanto 

Cresço e subo ali no alto ...no meu ponto 

Então assim, me vejo  e aceito 

Que o tempo passa , porém eu,  me encanto


Vento sopra, empurra , levanta 

Tempo escorre, gasta, passa 

Quero tempo pra vida atoa 

Pra nesse tempo que o pensamento "avoa"

Chegar nas coisas que o tempo não perdoa 

Mas,  com  o vento deixo tocar minha  canoa.


















sábado, 23 de janeiro de 2021

O MEU ENTUSIASMO


Por Adriana Teixeira Simoni

Sempre me vinha com louvor
Lindo e muito tentador
Me invadia sem licença
Impondo cor na sua presença.

Esse ardor de tua chegada
Aos demais era compartilhada
Pois, alegria jamais é guardada
Ao se espalhar é sempre duplicada.

Se isso tem algum nome já não sei
Nunca chamei, sempre me apossei
Deixo-me possuir e até já abusei
Desse entusiasmo que ora te causei .

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Um ser, mulher

 

 
Por Adriana Teixeira Simoni

Ser mulher
Pode lembrar vaidade
Se for rimar de verdade
Aponte  pra Solidariedade
Ela lembra  amorosidade.


Mulher pode engravidar
A um filho se dedicar
Não ser mãe e optar 
Por uma carreira focar
E profissional se tornar.


Mulher frágil se parece
Mas , muito padece
Na sociedade que carece 
Entender que ela enobrece 
E deve ganhar o quê merece.


Mulher feminina ou não
Unhas longas ou não
Cabelos curtos ou não
Sendo ou não mulherão
Ser mulher não é mole  não.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Não se canse

Por Adriana Teixeira Simoni

Nada cansa na vida
Só a tarefa sem amor
O olhar sem carinho
A Frieza nas palavras
E o tanto faz no convívio

O que cansa na vida
É viver sem objetivo
Levantar sem acordar
Valorizar o ódio
E oprimir sentimento

Cansa, mas garante vida
Ir além do que sabia
Aceitar os desafios
Abraçar com afeto
E compartilhar paixão.

domingo, 17 de janeiro de 2021

A Rola canta

                      Foto Ana María Ferreira

O cantar triste da Rola
Aperta o peito silencioso
Que carrega a tristeza
Num apelo por ser ouvida.

Seu arrulhar insistente
Clama por ser sentido
Na melodia do seu apuro
Buscando colo ou afago.

A Rola persiste sem tempo
Nada responde, mas ecoa
Mesmo distante , ressoa
E alívio vem mesmo atoa.

No  silêncio  que cabe
Seu cantar plangente
Não ouve resposta mas, sabe
Que seu cantar é contagiante.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

O Tempo no tempo da Alma

Foto: Ana Maria Ferrari

Adriana Teixeira Simoni

O desejo é o mesmo
Que cresça o tempo
Na mensagem que a vida
Envia na hora que a alma
Aperta o tempo ansiosa
Por mais tempo com ela.

Pela busca tranquila
Mas, ávida de novos tempos
De todas as frases contidas
Nessas luas de encantos
Daquelas melodias vibratórias
Que o tempo ora pede, ora canta.

O Tempo ...
Acreditando não ter mais dele
Pra então suprir a alma
Grita para ela já cansado
Calma, tu és a minha alma
Sem ti o tempo nem tem porquê.