ADRIANA TEIXEIRA SIMONI escreve Poemas, CONTOS, crônicas SENSAÇÕES e músicas COM TODA SUA Emoção
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segunda-feira, 8 de março de 2021
Entrevista a Revista The Wolf Bard
terça-feira, 2 de março de 2021
EM CHAMAS
Não quero falar de cantares
No ruído dos azedos medos
Que prendem e sufocam
As notas perfeitas da alma
Todo desejo é uma ordem
Na tonalidade vibrante
Que exaltam os versos
Afinados com a melodia do viver
Chamuscada na perfídia
Que mesmo no passado
Segura na presente memória
A beleza da sua liberdade.
E de pronto quando solta essa voz
Que estava sufocada, e que agora brilha
No tom que a perfeita lira, feminina, soa
Em chamas de alegria se vai ... cantando feliz.
domingo, 10 de janeiro de 2021
O NOCAUTE
por Adriana Teixeira Simoni
Era uma tarde sem novidade
A rotina seguia com suavidade
Até que algo acende o celular
E rápido põe o coração a pulsar.
Logo pensa naquela notícia esperada
Já no cabeçalho se coloca desesperada
Percebe bem curta a mensagem
E vem com escura abordagem.
Do início ao fim, muita dor
Um fator transformador
Que uma nota pode operar
E uma relação dilacerar.
Um ringue na vida sem precedente
O acontecimento logo vira incidente
A situação pede que se levante e lute
Mas, mesmo entendendo, vai a nocaute.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2021
A VIDA DE PASSAGEM
Por Adriana Teixeira Simoni
Incrível são as passagens
Nos levam onde queremos
Seja na vida ou num trem
Nas duas janelas tudo passa.
Vidas passam em nossa janela
Algumas prendem os olhos
Outras o coração
E algumas nos levam a reflexão.
Pessoas que inspiram
São as que jamais passam
Estão sempre presentes
Nas palavras ou gestos.
Pessoas ensinam a passar
Ou a ficar mais tempo
Aprendendo com a vida
Na passagem que ela mostrou.
Quero uma passagem
Que me leve lá longe
Junto da grande janela
Na vida que se abriu pra mim
Solidão nem bem nem mal
Logo a solidão se instala
Logo sozinha ela se rebela
Para alguns é privilégio
Para outros desespero
Que estranha pode ser a solidão
Para alguns acalma toda aflição
Que o incômodo traz com a presença
Para outros alivia o peso quando ausente.
Quem pode entender
A outra pode um bem satisfazer
Nem tudo é bom nem tudo é mal.
Adriana Teixeira Simoni
segunda-feira, 4 de janeiro de 2021
O QUASE
por Adriana Teixeira Simoni
O algo que não chega
Se chega , é sem entrega
incompleto não agrega.
Lembrado no arrependimento
E também na culpa do adiamento
De não completar conhecimento.
Tem parentesco com procrastinação
Ruim de rima; fatal e pura inação
Um conflito com a determinação.
Sempre bom se livrar do mal
Do acontecer de algo fatal
Que finda de forma casual
Livramento traz paz no peito
Quase vira benção de efeito
Transpira sorte com respeito.
Deus de fato responsável
Mas, o Anjo da guarda amável
Sempre as portas do evitável.
domingo, 3 de janeiro de 2021
ME PERDOE
Me perdoe
Não sou normal
Não desejo isso
Nem sei como é ser isso
Talvez digam a mim
Pare ou então siga
Ou não dirão nada
Quem sabe eu assusto
Não sou comum
Nem medo algum
Sou diferente, impaciente
O desafio me conduz
E o teu insano silêncio
É o principal deles.
sábado, 2 de janeiro de 2021
NEM AO SOL PERDOA
Mas, me fizeram acreditar
E em mim acreditando
Assim pude crescer
Apesar de frágil fui forte .
Sabe o girassol ?
Altivo porém frágil
Tem uma realeza em si
Todavia , quem diria
Não suporta sua beleza
Gira num caule singelo
Ou é tímido demais
Se mostra ao sol
Mas, só por um tempo
Logo abaixa o olhar ao solo.
Nisso sou diferente
Impetuosamente olho o sol
Pra garantir poder igual.
sexta-feira, 1 de janeiro de 2021
QUANDO EU ENVELHECER
Quando eu envelhecer vão dizer:
O tempo não passou pra você
Você nem tem cabelos brancos
Você conservou bem o corpo.
Quando eu envelhecer talvez digam:
Que leveza de espírito você tem
Você parece sempre estar feliz
Sua alegria não envelheceu.
Quando eu envelhecer vão enxergar:
O tempo passado e os cabelos brancos
O Corpo enfraquecido e inflexível
Que a alegria era tudo que tinha .
Quando eu envelhecer não me importará
O que dizem sobre meu corpo ou cabelo.
Ou da aspereza de lidar da minha pessoa
Quando a alegria descansa na realidade.
Quando eu envelhecer declaro cegueira
De toda critica que pensar fazer
Naquilo que pensar ser pessoal e não é
E do olhar invejoso que insiste em me olhar.
Quando eu envelhecer
Nem vou saber
Afinal declarei cegueira
E não vou nem ver ...
Eu mesma envelhecer
Adriana Teixeira Simoni 01/01/2021
O ANO 2020 NÃO PEDIU LICENÇA
quinta-feira, 31 de dezembro de 2020
Todo ano é assim
A chegada do último dia do ano
Está sempre no calendário
Apesar de ser um dia cotidiano
Tem um mistério legendário em si.
Desde a manhã motiva a noite
Preparativos para garantir festa
Pra comemorar tudo com deleite
O esperando amanhã diferente.
Ilusão, desejo e sorte
São os mais cobiçados
Dos pedidos da noite
No abraço apertado .
Entre amigos e familiares
A festa começa regressiva
Na contagem dos segundos
Pra chegada tão esperada.
Segundos alucinados para nada
Minutos, dias ,semanas ,meses
Iguais virão sem nada espetacular
Tudo já bem definido pra cada destino.
terça-feira, 29 de dezembro de 2020
LÁ VEM O TREM
LÁ VEM O TREM
Adriana Teixeira Simoni
Ele é sempre esperado na plataforma
Onde há um clima favorável para o novo
Seja desbravando o novo caminho da reforma
Ou indo de vez do lugar deixando algum estorvo.
O trem segue firme o caminho em linha reta
Nas curvas permite ver a máquina de comando
Na vida tudo é pra frente com ou sem ter uma meta.
Nas curvas da vida vai-se todo o tempo transformando.
Na estação até que o apito venha
Tem o tempo pra pensar na despedida
Que pode ser de saudade ou de desdenha
Pela partida resolvida ou da alegria iludida.
Lá vem o trem, o sino avisa, o relógio aponta
A pontualidade assusta pela pressa que excita
Corações se agitam, abraços se cruzam por conta
Da consumada despedida que ora aflita.
Como na vida os trens vão e vem tempo todo
Na vida tudo passa, mas algo sempre fica.
Na plataforma queda o sentimento incômodo
Das vidas que embarcam e o movimento se pacifica.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2020
E LÁ SE VAI 2020...
Porém, de novo , o aprendizado chega ao texto nada pontual, diria que como o protagonista dessa temporada das máscaras.
É, todos aprendemos uma série de novas ferramentas, ótimo, mas fora esse instrumental de sobrevivência para manter a existência seja ela, profissional , familiar ou relacional , o quê mais aprendemos com esse distanciamento forçado?
Dividindo em 3 eixos eu diria:
Eixo 1 - O Profissional : Quem não se deixou abalar com as novas regras criou e inventou maneiras de se manter no mercado de trabalho vivo ou se adaptou as plataformas , tendo de dar se jeito de conciliar o Home office com suas responsabilidades de casa sem interferências de cá ou de lá.
Eixo 2 - Família: Aprender a conviver com a família em casa 24 horas por dia, sem as distrações dos eventos, viagens e a falta de tempo sem desculpas.
Eixo 3 - Relacionamentos: Aqui muita gente ficou mais abalada que os outros pontos creio. Apesar de usarmos muito o apelo virtual cotidianamente sem pandemia, o distanciamento obrigatório impôs afastamentos de verdade. nada se compara a um conversa a vontade, sem máscaras, tocando na outra pessoa (não muito, algumas pessoas se irritam). Gargalhar sem medo de soltar gotículas ameaçadoras , visitar sem avisar(só pra os muito íntimos) levar um doce, um bolo, uma colheita( eu) . Convidar para um café , jantar, churrasco, ou sair para conversar em algum espaço, show. Enfim trocar energia . Penso que essa energia de troca está reprimida, assim como a ansiedade está turbinada. E, isso , pode desencadear desentendimentos, palavras ditas com um pouco mais de peso, que acabam tornando-se embates de pontos de vista (a primeira vista) com alguma reação dura motivada pelo aprisionamento de sentimentos e sensações ocasionados pelo distanciamento dessa vida que se tornou muito virtual ... sem resposta ou questionamentos muitas vezes, característica da virtualidade bem fácil de lidar , dou "enter" e pronto...
Cabe bem um novo aprendizado aqui, dar tempo para administrar o ocorrido , ser mais empático, pois o momento é ruim para todos de diferentes formas. Cada um foi atingido de uma maneira e nem sempre igual a nossa. Então, aprender a lidar com o outro foi uma necessidade , pois se há afeto, simpatia, boa querência, logo, precisa ser compreendido e assim administrar com mais tempo o que se ouviu , a atitude tomada , o que sentiu naquela explosão . E assim, realocar esse sentimento dentro do peito colocando-o no seu devido lugar.
Culpar a pandemia é primordial, depois pensar com o coração, balançar a cabeça em negativa e desabafar algo assim : " foi sem pensar, desculpa acho que estou estressado"
O ano não foi horroroso, não sejamos nós horrorosos uns com os outros. O ano de 2021 vem ai e queremos todos lá para abraçar de novo . E por em prática cotidianamente os aprendizados deixados por 2020.
Feliz Ano novo ! Pense positivo, aja com plenitude desconsidere o que não agrega e vamos construindo mais algumas paginas da nossa historia juntos nesse 2021 que vem chegando...
Obrigada pela sua companhia virtual aqui pelas redes sociais , você ajudou muito a deixar tudo mais leve e divertido.
sábado, 26 de dezembro de 2020
A vida em jogo e cena
Disseram que era sorte e dom
Nada disseram sobre divina.
Mentiram pra você sobre a sorte
Disseram que era aposta e jogo
Omitiram sobre as fichas perdidas.
Mentiram pra você sobre o dom
Só o da vida é sim puro e divino
Outros dons vem de lágrima e suor.
A vida é o resumo da obra perfeita.
Entre a sorte de compreendê-la
E o dom de desfrutar tudo dela.
Se bem vivida , vira um romance.
Quando distorcida, vence o drama.
Se divertida, gargalhas na comédia.
Compreendi que a vida é um roteiro
Que aceita adaptações das mais variadas
Mas, nenhuma cena pode ser dublada .
As cenas picantes refletem no corpo.
As tristes reprisam dentro do peito.
As divertidas erguem o entusiasmo.
Na verdade tem sim jogo e fichas
Não deixe de arriscar perde-las
Não perca fichas alheias só as suas.
A cena final lembra toda história e emociona
Traz saudade e sempre vem a nossa memória
Naquela cena que contou melhor a nossa história .
sexta-feira, 25 de dezembro de 2020
Fama Desastrosa
por Adriana Teixeira Simoni
Ser famoso é algo tão diferente
Geralmente é sempre indiferente
Cresce com muitos e muitos fãs
E todos se tornam apenas órfãs.
Ser famoso não tem muita graça
É tanta gente atrás, tudo de graça
Não é comemorado um, nem milhão
Parece estranho , mas é igual inflação.
Quanto mais fãs, mais distante fica
Cresce distância e pouco caso justifica
Ser famoso é realmente esplendoroso
Pena o comportamento horroroso.
Antes de ser famoso toda dedicação
Chega no topo não dá mais atenção
Não pára mais pra mostrar gratidão
A quem fez seu sucesso com devoção.
A VIDA NÃO TEM SEGREDO
Sempre cultive as habilidades
De criar amizades e afinidades
Se possível abrace com muito afeto
Quando der esboce todo sentimento.
O segredo da vida é ter paz...
É entender que você pode ser feliz
Comemorar ser eterno aprendiz
Ignorar a maldade que existe
E aquecer a frieza que persiste.
O segredo da vida é o amor...
Sempre floresce em qualquer vaso
Não se esfria por qualquer acaso
Bem vindo mesmo em pequenas porções
Pois, dá-se sem hesitar a todos corações.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2020
UM NATAL DIFERENTE NUM ANO COLORIDO
domingo, 20 de dezembro de 2020
PEQUENAS ALEGRIAS
A nossa vida pode ser
real ou imaginaria
Emoldurada como uma tela bem cara
Ou flexível como uma gravura ordinária
Sem valor, bem intensa ou bem rara
Ora ora se surpresas não abraçam,
O corre corre se torna engessado
Não fala, não ouve e em nada se enlaçam
Nem no amor e nem a algo engraçado.
Posso transformar meu dia
Numa belíssima melodia.
Alguns acordes me indicam um caminho
E nisso, uma harmonia me faz um carinho.
E logo esqueço os atropelos
Fico apenas com os belos e...
Escancarados sorrisos da alegria atoa.
sábado, 12 de dezembro de 2020
DEDOS E NOTAS
sexta-feira, 4 de dezembro de 2020
Musica: ESSAS MULHERES, SOZINHAS OU ACOMPANHADAS
Adriana Teixeira Simoni letra e melodia.
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