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domingo, 14 de março de 2021

Dois corpos




Adriana Teixeira Simoni

Apenas dois corpos

Duas peles Sensíveis 

De suavidade perene


Dois corpos ardentes

Felizes e afim

Se Complementam


Dois corpos iguais 

Desejos Análogos 

Em completa magia


Dois corpos distintos

 De sonhos empíricos

Vivendo simples prazer


Uma dupla única 

Dividida entre ideias 

Somadas no amor

sexta-feira, 12 de março de 2021

Nascer, viver e aprender

 



Por Adriana Teixeira Simoni

Por vários caminhos me estendi

Com habilidades me surpreendi

Com gente e fatos aprendi

Que em ser eu mesma ascendi

 

Que pena a gente cresce

A maturidade efervesce

E a gente de novo nasce

Morre as vezes e refloresce

 

Deixa escola e amigos

Amigos novos e antigos

Grandes paixões e perigos

Rompimentos e inimigos.

 

Com a experiência crescem muros

Ora nos protege, ora deixa inseguros

 A cada queda muito mais maduros

Porém, não impede novos apuros.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

O PARAQUEDAS DO SABER

 


por Adriana Teixeira Simoni

 

Despertado em mergulhos aqui e ali

Primeiro pela curiosidade em saber

Depois estimulado pela vaidade

Até a petulância se apropriar

Das possibilidades de crescer.

 

Nas variadas fontes busca entender

Dos diferentes pensares

Pra o aprendizado se fortalecer

Com base no que já foi dito

Criar um parecer autoral.

 

Cuidado com as paisagens

Pois, o voo é livre e distrai

O vento é quem orienta

Mostra novos caminhos

Exibe horizontes possíveis.

 

Cabe escolher o sentido que evoca o saber

Em comunhão com o mais intimo

Desejo de repousar a dedicação

Acionando as rédeas do paraquedas

E então pousar e aprender.

A PERFEIÇÃO DO ERRO


Por Adriana Teixeira Simoni

O erro que te incomoda

No equivoco que te desperta 

Do desacerto da intenção

Que na  imprecisão de teu saber


Dá a certeza da vontade

Na justeza da imprevisível

Exatidão e mais que necessária

Precisão que vem do acerto


Não há confusão

Nem desvio dessa correção

Pois, são nas falhas

Que se constrói a perfeição.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Aquele dia


por Adriana Teixeira Simoni


SEMPRE VEM A MEMÓRIA 

AQUELE DIA DE GLÓRIA

MARCADO POR UMA CONQUISTA

QUE NOS DEIXOU OTIMISTA


A VIDA TEM MUITOS DIAS

TEM AQUELES REPLETOS DE OUSADIA

OUTROS QUE NOS ELEVAM ACIMA

E EMPODERAM A NOSSA ESTIMA


NÃO MUITO AGRADÁVEIS 

TEM DIAS QUE SÃO EXECRÁVEIS

LEMBRÁ-LOS DÓI DEMAIS

MAS, NA CONSTRUÇÃO FOMRAM FUNDAMENTAIS


E, DESDE AQUELE DIA

EM QUE A POESIA

VEIO EM VERSOS ME EMBALAR

NUNCA MAIS DEIXEI NADA ME ABALAR


sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Um ser, mulher

 

 
Por Adriana Teixeira Simoni

Ser mulher
Pode lembrar vaidade
Se for rimar de verdade
Aponte  pra Solidariedade
Ela lembra  amorosidade.


Mulher pode engravidar
A um filho se dedicar
Não ser mãe e optar 
Por uma carreira focar
E profissional se tornar.


Mulher frágil se parece
Mas , muito padece
Na sociedade que carece 
Entender que ela enobrece 
E deve ganhar o quê merece.


Mulher feminina ou não
Unhas longas ou não
Cabelos curtos ou não
Sendo ou não mulherão
Ser mulher não é mole  não.

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

SONETO de CARNAVAL

                                     foto uol

 Por Adriana Teixeira Simoni

Era carnaval fantasia samba e calor

Tinha paetê pra o brilho e penas de valor 

Cocares , índios, penas e alguma flor 

Baianas a rodar sua saia a todo vapor 


Arlequim saltitante rodava o salão

Tão feliz quanto pierrô apaixonado 

Colombina fitava um e outro em vão

Pois divertido eram os dois, ao seu lado 


A moça linda nem precisava de  fantasia 

Samba no pé  e o corpo todo se balança

Excitava  olhares ao mostrar em demasia 

O que Deus lhe dera sem muita temperança


Carnaval cheio do brilho como bonança

E Prazeres carnais antes do jejum chegar 

A santa quarentena,pra dos pecados lembrar

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

É , tudo passa mesmo

Foto: Ana Maria Ferrari

Por Adriana Teixeira Simoni

Até briga tem pela passa
Uns amam outros odeiam
Há quem mistura com salgado
E quem nem com doce gosta

O certo é que tudo passa
Passa gente na frente
E também pra traz da gente
Tudo corre, acontece e passa

Tudo é tão incerto
Tem fato que fica
Mas, nunca igual pra sempre
Porém só amizade é sagrada

Estranho o sentimento que passa
As vezes passa lindamente
Outras na emoção se resseca
Mesmo dor, um dia também passa.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

O tempo não tem tempo...

Foto: Ana Maria Ferrari
 


CRÔNICA: O tempo não tem tempo...


Por Adriana Teixeira Simoni

E o vento dissipou nuvens de dúvidas para aflorar o sol intrépido de ardentes aspirações. Nem as dúvidas se calaram, nem o sol aqueceu o caminho das minhas decisões. Cada qual, firme se prende na haste da minha honesta conduta. E, assim tremulam esvoaçantes, porém não permitem se avistar qual se desprenderá para acalmar a tempestade, que ora se desenha ruidosa ora sorridente a convite de novas explorações virtuosas. Que podem ser vitoriosas ao apelo das ânsias internas, assim como, vencidas pela insistente vontade de manter-se no suspense. Essa liberdade de manter a privacidade livre dos seres procrastinadores em deteriorar qualquer laivo de poder amável e competente, governa os sentidos na ventania insistente que domina o descoordenado desfraldar de decisões. Por um fio apenas, segue presa a vontade, pois trabalhar ao bem comum se encorpa nos desafios da inquietude de ajudar. Não sei se chove, ou se manterá nublado, nem se será rápido ou demorado. Só sei que ando cansada da instabilidade com que o povo vive a lamuriar. O tempo é assim mesmo... Um dia sol, outro chuva. Se nubla, logo chove ou abre sol.

Adriana Teixeira Simoni 10/01/2016

domingo, 10 de janeiro de 2021

O NOCAUTE


por Adriana Teixeira Simoni

Era uma tarde sem novidade
A rotina seguia com suavidade
Até que algo acende o celular
E rápido põe o coração a pulsar.

Logo pensa naquela notícia esperada
Já no cabeçalho se coloca desesperada
Percebe bem curta a mensagem
E vem com escura abordagem.


Do início ao fim, muita dor
Um fator transformador
Que uma nota pode operar
E uma relação dilacerar.


Um ringue na vida sem precedente
O acontecimento logo vira incidente
A situação pede que se levante e lute
Mas, mesmo entendendo, vai a nocaute.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Solidão nem bem nem mal


Logo a solidão se instala
Logo sozinha ela se rebela
Para alguns é privilégio
Para outros desespero

Que estranha pode ser a solidão
Para alguns acalma toda aflição
Que o incômodo traz com a presença
Para outros alivia o peso quando ausente.

Quem pode entender
Que um mal faz a uma pessoa
A outra pode um bem satisfazer
Nem tudo é bom nem tudo é mal.

Adriana Teixeira Simoni

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

A viagem das letras



Por Adriana Teixeira Simoni

Elas surgem em vários vocábulos

Ou palavras reunidas em punhados

Em ordem alfabética para facilitar

Para num belo dicionário foliar.

 

Eis que unidas essas palavras

Criam as linhas compostas

Por verbo, artigo e pronome

Harmonizando tudo em frases.

 

Estas frases se agregam a outras

Unindo linhas de expressivas falas

Que ordenadas assim se transformam

Em prosa, verso, texto ou crônica.

 

Ainda em sua linda expressão

Podem, todavia, virar melodia

Basta uma bela inspiração

E ondas harmônicas as dividir.

 

Nessa união de opções, nasce

Um livro, virtual ou físico

Eterniza-se uma porção de ideias

Que transportam mentes diversas.

 

Quando este livro tem capa, enfeita

As prateleiras o ganham e o exibem

Até que outra alma se sinta atraída

Deixando sua  emoção trocar.


Um livro de importante existência 

Numa biblioteca ganha autoridade

Pousa soberbo a toda consulta

Se tornando então, virtuoso livro.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

O QUASE

 


por Adriana Teixeira Simoni

O algo que não chega 

Se chega , é sem entrega  

incompleto não agrega.


Lembrado no arrependimento

E  também na culpa do adiamento 

De não completar conhecimento.


Tem parentesco com procrastinação

Ruim de rima;  fatal e pura inação 

Um conflito com a determinação.


Sempre bom se livrar do mal 

Do acontecer de algo fatal 

Que finda  de forma casual 


Livramento traz paz no peito 

Quase vira benção de efeito 

Transpira sorte com respeito.


Deus de fato responsável

Mas, o Anjo da guarda amável

Sempre as portas do evitável.


















domingo, 3 de janeiro de 2021

ME PERDOE



por Adriana Teixeira Simoni

Me perdoe

Não sou normal

Não desejo isso

Nem sei como é ser isso

Talvez digam a mim

Pare ou então siga

Ou não dirão nada

Quem sabe eu assusto

Não sou comum

Nem medo algum

Sou diferente, impaciente

O desafio me conduz

E o teu insano silêncio

É o principal deles.

sábado, 2 de janeiro de 2021

NEM AO SOL PERDOA





por Adriana Teixeira Simoni

Um dia eu duvidei

Mas, me fizeram acreditar

E em mim acreditando

Assim pude crescer

Apesar de frágil fui forte .

Sabe o girassol ?

Altivo porém frágil

Tem uma realeza em si

Todavia , quem diria

Não suporta sua beleza

Gira num caule singelo

Ou é tímido demais

Se mostra ao sol

Mas, só por um tempo

Logo abaixa o olhar ao solo.

Nisso sou diferente

Impetuosamente olho o sol

Pra garantir poder igual.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

O ANO 2020 NÃO PEDIU LICENÇA

 


por Adriana Teixeira Simoni

E assim o ano  cruzou pelo mundo 
Nenhuma multidão presenciou 
Tudo foi barrado ou contido 
Todo povo preocupado silenciou.

No Brasil passou e muitos  levou
No despreparo mostrou desespero
Uma confusão oficial se espalhou
Nesse Intuito maldoso o ano virou.

O mundo fala pela imprensa
O que foi, o que  é um ano dificil
No Brasil oficial , reduzem com pressa
Definindo a causa como  imbecil.

Momento ímpar para um país multiplo
Na intenção de afastar das ruas o povo
Crescidos e vacinados pra dar exemplo
O oficial  desuhumano  vacila de novo.

O ano  levou vidas e trouxe a vergonha
Nas infames manifestações do oficial
Que se esforça na demonstração bisonha
Pela direita e esquerda de ser antissocial.

Não pede licença chega e se vai 
2020 veio  trazendo um vírus mortal
2021 luta no mundo para nos louvai
A benção de levar tudo que nos é fatal.

Adriana Teixeira Simoni 01/01/2021

sábado, 12 de dezembro de 2020

DEDOS E NOTAS

por Adriana Teixeira Simoni


Dedos que digitam
Cordas que não hesitam
Responder ao variado arpejo
A sonora resposta do desejo.
De melodicamente nos entreter
Pelo toque certeiro das notas manter
A harmonia sobreposta que exala
Do contorno perfeito daquela escala.
No som vivo suado ao ritmo dos dedos
Lido naquela pauta de figuras e seus enredos.
A música é um intrincado jogo de dedos e notas
Que os ouvidos carregam até às almas dispostas
A encantar outras, unindo ouvidos numa comunhão
Para perdurar na lembrança a rítmica que soa no coração.
Adriana Teixeira Simoni 12/12/2020

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

O MEDO

por Adriana Teixeira Simoni

O medo que  a gente passa...

Passa sentindo,

Ou provocando

Medo aniquila quem o sente

E quem tem medo  da gente

Fuja logo  desse medo interno

Dê um forte abraço fraterno

Pra assim segurar o medo de agir

E a coragem do abraço se servir

Tenha sim medo de não conhecê-lo

Ele é você quando evita contê-lo

Não seja você o medo, seja você

Assim vai conhecer a vosmecê.

domingo, 15 de novembro de 2020

PALAVRAS TEMPERADAS

 O

por Adriana Teixeira Simoni
que dizer sobre a temperatura 

Quando esta expressa a ternura

Ou  da mais dolorida ausência 

Nas frias palavras sem prudência.


No dito "Gentileza gera gentileza"

É para preservar  o uso da sutileza .

Mas, se alguém te tratar com frieza

Deixe-a, mas mantenha sua delicadeza.


Tem quem diga na frente negue as costas

Ou quando lhe convém em ações nefastas

Usar a amizade ou afinidade na maldade

Como exercício ao treinar sua  crueldade.


Nas palavras apimentadas tem o calor

Quando expressam sussuros de amor

De novo ríspidas, nas ofensas caluniosas

Mas dão sua  beleza  as piadas graciosas.


Adriana Teixeira Simoni 15/11/2020