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Mostrando postagens com marcador poesia brasileira. Mostrar todas as postagens
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domingo, 14 de março de 2021

Dois corpos




Adriana Teixeira Simoni

Apenas dois corpos

Duas peles Sensíveis 

De suavidade perene


Dois corpos ardentes

Felizes e afim

Se Complementam


Dois corpos iguais 

Desejos Análogos 

Em completa magia


Dois corpos distintos

 De sonhos empíricos

Vivendo simples prazer


Uma dupla única 

Dividida entre ideias 

Somadas no amor

segunda-feira, 8 de março de 2021

Coletânea Mulheres Maravilhosas I

 





A  minha participação nesse projeto teve seu  lançamento hoje  Dia Internacional da Mulher , 8 de Marco 2021 , em formato  E-book e você pode baixá-lo gratuitamente.

Desfrute da  diversidade  de poemas e emoções femininas  a vontade, compartilhe com amigos... faça a poesia voar...


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terça-feira, 2 de março de 2021

EM CHAMAS



Por Adriana Teixeira Simoni

Não quero falar de cantares
No ruído dos azedos medos
Que prendem e sufocam
As notas perfeitas da alma



Todo desejo é uma ordem
Na tonalidade vibrante
Que exaltam os versos
Afinados com a melodia do viver



Chamuscada na perfídia
Que mesmo no passado
Segura na presente memória  
A beleza da sua liberdade.



E de pronto quando solta essa voz
Que estava sufocada, e  que agora brilha
No tom que a perfeita lira, feminina, soa
Em  chamas de alegria  se vai ... cantando feliz.

sábado, 6 de fevereiro de 2021

NEM TUDO SE SUPÕE


 Nem tudo se supõe

Eu pensei na vida supor
Que tudo um dia viraria amor 
Mesmo aquilo que trouxe alguma dor
Decepção não se carrega num andor.

Advertida, evito permanecer na dor 
Melhor não dar a ela muito valor. 
Mesmo vivendo um grande amor
 É bom felicidade eterna não supor.

sábado, 23 de janeiro de 2021

O MEU ENTUSIASMO


Por Adriana Teixeira Simoni

Sempre me vinha com louvor
Lindo e muito tentador
Me invadia sem licença
Impondo cor na sua presença.

Esse ardor de tua chegada
Aos demais era compartilhada
Pois, alegria jamais é guardada
Ao se espalhar é sempre duplicada.

Se isso tem algum nome já não sei
Nunca chamei, sempre me apossei
Deixo-me possuir e até já abusei
Desse entusiasmo que ora te causei .

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Gentileza



Por Adriana Teixeira Simoni
Lá no alto está 
Mas, nem parece
É super importante
Não mais que a sutil delicadeza
De praticar a sensível gentileza. 

Se achando o máximo
Não impede o mínimo
A simplicidade revela o reinado
Pois, o coração fica na torre
Que aprisiona tudo com amor.

É na reciprocidade viva
Que se desmonta o ego
No palácio da soberba infame.
Ao apreciar o que não possui
Tem garantido o afeto real.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Solidão nem bem nem mal


Logo a solidão se instala
Logo sozinha ela se rebela
Para alguns é privilégio
Para outros desespero

Que estranha pode ser a solidão
Para alguns acalma toda aflição
Que o incômodo traz com a presença
Para outros alivia o peso quando ausente.

Quem pode entender
Que um mal faz a uma pessoa
A outra pode um bem satisfazer
Nem tudo é bom nem tudo é mal.

Adriana Teixeira Simoni

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

A viagem das letras



Por Adriana Teixeira Simoni

Elas surgem em vários vocábulos

Ou palavras reunidas em punhados

Em ordem alfabética para facilitar

Para num belo dicionário foliar.

 

Eis que unidas essas palavras

Criam as linhas compostas

Por verbo, artigo e pronome

Harmonizando tudo em frases.

 

Estas frases se agregam a outras

Unindo linhas de expressivas falas

Que ordenadas assim se transformam

Em prosa, verso, texto ou crônica.

 

Ainda em sua linda expressão

Podem, todavia, virar melodia

Basta uma bela inspiração

E ondas harmônicas as dividir.

 

Nessa união de opções, nasce

Um livro, virtual ou físico

Eterniza-se uma porção de ideias

Que transportam mentes diversas.

 

Quando este livro tem capa, enfeita

As prateleiras o ganham e o exibem

Até que outra alma se sinta atraída

Deixando sua  emoção trocar.


Um livro de importante existência 

Numa biblioteca ganha autoridade

Pousa soberbo a toda consulta

Se tornando então, virtuoso livro.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

O QUASE

 


por Adriana Teixeira Simoni

O algo que não chega 

Se chega , é sem entrega  

incompleto não agrega.


Lembrado no arrependimento

E  também na culpa do adiamento 

De não completar conhecimento.


Tem parentesco com procrastinação

Ruim de rima;  fatal e pura inação 

Um conflito com a determinação.


Sempre bom se livrar do mal 

Do acontecer de algo fatal 

Que finda  de forma casual 


Livramento traz paz no peito 

Quase vira benção de efeito 

Transpira sorte com respeito.


Deus de fato responsável

Mas, o Anjo da guarda amável

Sempre as portas do evitável.


















domingo, 3 de janeiro de 2021

ME PERDOE



por Adriana Teixeira Simoni

Me perdoe

Não sou normal

Não desejo isso

Nem sei como é ser isso

Talvez digam a mim

Pare ou então siga

Ou não dirão nada

Quem sabe eu assusto

Não sou comum

Nem medo algum

Sou diferente, impaciente

O desafio me conduz

E o teu insano silêncio

É o principal deles.

sábado, 2 de janeiro de 2021

NEM AO SOL PERDOA





por Adriana Teixeira Simoni

Um dia eu duvidei

Mas, me fizeram acreditar

E em mim acreditando

Assim pude crescer

Apesar de frágil fui forte .

Sabe o girassol ?

Altivo porém frágil

Tem uma realeza em si

Todavia , quem diria

Não suporta sua beleza

Gira num caule singelo

Ou é tímido demais

Se mostra ao sol

Mas, só por um tempo

Logo abaixa o olhar ao solo.

Nisso sou diferente

Impetuosamente olho o sol

Pra garantir poder igual.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

QUANDO EU ENVELHECER

por Adriana Teixeira Simoni

Quando eu envelhecer vão dizer:

O tempo não passou pra você

Você nem tem cabelos brancos

Você conservou bem o corpo.


Quando eu envelhecer talvez digam:

Que leveza de espírito você tem

Você parece sempre estar feliz

Sua alegria não envelheceu.


Quando eu envelhecer vão enxergar:

O tempo passado e os cabelos brancos

O Corpo enfraquecido e inflexível

Que a alegria era tudo que tinha .


Quando eu envelhecer não me importará

O que dizem sobre meu corpo ou cabelo.

Ou da aspereza de lidar da minha pessoa

Quando a alegria descansa na realidade.


Quando eu envelhecer declaro cegueira

De toda critica que pensar fazer

Naquilo que pensar ser pessoal e não é

E do olhar invejoso que insiste em me olhar.


Quando eu envelhecer

Nem vou saber

Afinal declarei cegueira

E não vou nem ver ...

Eu mesma envelhecer


Adriana Teixeira Simoni 01/01/2021

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

LÁ VEM O TREM


 

 VEM O TREM

Adriana Teixeira Simoni

Ele é sempre esperado na plataforma

Onde há um clima favorável para o novo

Seja desbravando o novo caminho da reforma

Ou indo de vez do lugar deixando algum estorvo.

 

O trem segue firme o caminho em linha reta

Nas curvas permite ver a máquina de comando

Na vida tudo é pra frente com ou sem ter uma meta.

Nas curvas da vida vai-se todo o tempo transformando.

 

Na estação até que o apito venha

Tem o tempo pra pensar na despedida

Que pode ser de saudade ou de desdenha

Pela partida resolvida ou da alegria iludida.

 

Lá vem o trem, o sino avisa, o relógio aponta

A pontualidade assusta pela pressa que excita

Corações se agitam, abraços se cruzam por conta

Da consumada despedida que ora aflita.

 

Como na vida os trens vão e vem tempo todo

Na vida tudo passa, mas algo sempre fica.

Na plataforma queda o sentimento incômodo

Das vidas que embarcam e o movimento se pacifica.

sábado, 12 de dezembro de 2020

DEDOS E NOTAS

por Adriana Teixeira Simoni


Dedos que digitam
Cordas que não hesitam
Responder ao variado arpejo
A sonora resposta do desejo.
De melodicamente nos entreter
Pelo toque certeiro das notas manter
A harmonia sobreposta que exala
Do contorno perfeito daquela escala.
No som vivo suado ao ritmo dos dedos
Lido naquela pauta de figuras e seus enredos.
A música é um intrincado jogo de dedos e notas
Que os ouvidos carregam até às almas dispostas
A encantar outras, unindo ouvidos numa comunhão
Para perdurar na lembrança a rítmica que soa no coração.
Adriana Teixeira Simoni 12/12/2020

terça-feira, 24 de novembro de 2020

CONSTRUINDO UM SER

por Adriana Teixeira Simoni

Cada dia um tijolo novo  na construção

Daquela grandeza de bela imperfeição

Uma arquitetura repleta de incômodos

Paredes instáveis de incontáveis êxodos.


Todos na busca incansável de ser

Permeados  por momentos sem ver

Que a massa que segura o caráter

Tenta a todo custo a alma subverter.


Na  bela fachada colorida que  expõe

Nutri esconder o que a sociedade impõe.

Se não explora do glorioso  artifício

Também não explora-se a si  próprio.


Imagem não é realidade, mas se funde

Quando no espelho aceita o desbunde

Da criação que se constrói a cada passo 

Usando do nível e riscando no compasso.


Um dia mal,  um dia bem

Um dia bom e outro também.

Nas recaídas da maturidade

Vai construindo a autoridade.


Entender de toda esta  engenharia

Requer as vezes quem aconselharia

As melhores ferramentas na fundação

Que fortalecerá o ser em construção.


Adriana Teixeira Simoni 24/11/2020

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

O MEDO

por Adriana Teixeira Simoni

O medo que  a gente passa...

Passa sentindo,

Ou provocando

Medo aniquila quem o sente

E quem tem medo  da gente

Fuja logo  desse medo interno

Dê um forte abraço fraterno

Pra assim segurar o medo de agir

E a coragem do abraço se servir

Tenha sim medo de não conhecê-lo

Ele é você quando evita contê-lo

Não seja você o medo, seja você

Assim vai conhecer a vosmecê.

sábado, 21 de novembro de 2020

O TEMPO


por Adriana Teixeira Simoni

O tempo que se vai assim que chega

Que  aprisiona e também  carrega

Não sei como nem quando  convida

E nem qual tempo se conta nessa vida.


Nas alegrias dessa vida vividas ?

Ou nas pequenas dores sentidas ?

Talvez naqueles apuros exaustivos 

Salvo por alguns encantos positivos.


O Tempo não se conta

Passa e nos deixa tonta.

No apelo e se fazer tudo

É onde  se perde o todo.


Devagar se vai ao longe.

Como tartaruga ou Monge

Cada minuto se torna ano

Depende do seu cotidiano.


Se aos detalhes me prendo 

Nas  maravilhas me estendo.

Quando rápido nem quase o vejo

E nada de bom pra contar ansejo.


O tempo é curto se não valorizo

É longo se amor economizo.

Não é o tempo que a nos importa 

Mas, a história que nele comporta.


Adriana Teixeira Simoni 21/11/2020

sábado, 14 de novembro de 2020

CONTISTA em DESTAQUE

Contista em destaque nessa publicação

Uma coletânea de contos infanto juvenil 

Com o conto 

UMA LIÇÃO DE CORAGEM



A PERFEIÇÃO

por Adriana Teixeira Simoni

A perfeita criação de alguém

Vem impor condições além

O foco deve ser pessoal

Para parecer como voal.


Comparação, só com o ontem

Pra hoje a versão vibrar bem

Bem melhor , e amanhã ainda melhor

Assim que cresce a perfeição do ator.



Não há dublê para as cenas da vida

É preciso interpretar a guia servida

Conforme te habilita atual condição

O que garante, compreender a lição.

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

A DOR

 

por Adriana Teixeira Simoni

Na dor se diz:  dói no coração

Depende da dor é um  furacão

Rápida aprisiona é um alçapão.

Pra aliviar,  as vezes só oração.


Que impetuosa é essa dor de amor

Nasce do carinho se vai num temor

Traídos pela expectativa visceral mor

De ver perfeição além do Deus senhor.


Na morte  toda dor vira saudade

Na falta que faz  aperta a realidade

Porque jamais apaga a fatalidade

De sua partida em nossa brevidade.


Vem  a dor física lembrar do emocional

O tempo todo a te mostrar algum sinal

Por isso dói aqui ali  pra perceber afinal

De onde vem a cura pra essa dor original.


Adriana Teixeira Simoni 12/11/2020