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segunda-feira, 8 de março de 2021

Entrevista a Revista The Wolf Bard





Que alegria!! Fevereiro foi um mês intenso de criações poéticas para participar de saraus em coletivos de mulheres poetas , entrevistas e bate papos. Muito legal isso. Eis que ganho uma pagina na revista The Wolf Bard na edição Março/Abril . Show demais... Que sirva de inspiração a outras mulheres liberarem a alma  de artista sem medo , vai ser feliz.

Não cabe em mim tanta surpresa e emoção. Meu envolvimento com a musica me encaminhou a trilhar por dificuldades que ao invés de me desanimar tiveram  reflexo totalmente inverso. E nisso me encontro no campo literário também muito animada e feliz. Participando de varias antologias com poemas e também contos. E com a inspiração a flor da pele para mais e mais criações.
Vem comigo.

Acesse a revista e desfrute de muita arte!





















 

sexta-feira, 5 de março de 2021

RASCUNHO


Por Adriana Teixeira Simoni

Me perco em rasuras diversas

Borrões  esmaecidos pela borracha 

Em tentativas sem ensaio 


Os escritos que não vingaram 

Ficam escondidos abandonados

Sob o peso dos riscos da desistência


Rascunhos que não passam a limpo 

Pensamentos desordenados atônitos

Pilhas de ideias inconclusivas 


De um texto a uma vida rascunhada 

Turbulenta ,ativa, reativa, viva 

Que desiste ou se perde no medo de tentar 


Rascunho  é o esboço de uma realização

O ensaio que permite todos os erros 

Desenharem ali a  obra definitiva.

quinta-feira, 4 de março de 2021

BOM DIA NOITE

                             foto: Ana Maria Ferrari
 

Por Adriana Teixeira Simoni 


Na noite te dou bom dia

para parecer infinito

o nascer  e a rebeldia

todos finais são melancólicos

assim como o viver bucólico

já o  nascer  e o  dia

são sempre de fato

muito mais inspiradores. 



quarta-feira, 3 de março de 2021

LUZ, VELA e o TEMPO

 




Por Adriana Teixeira Simoni

É na luz que me propago

Libertando no véu solar

Do marfim alinhado

Meu  sorriso magnético

A vela ilusória

Que leva minha nau

Aportar longinquas encostas

E ancorada em carinho e amor

Faz meu tempo mais  colorido

Num momento passageiro

Dos  conflitos à dúvidas

Parecer passaporte...

Do meu mais lindo viver.

terça-feira, 2 de março de 2021

EM CHAMAS



Por Adriana Teixeira Simoni

Não quero falar de cantares
No ruído dos azedos medos
Que prendem e sufocam
As notas perfeitas da alma



Todo desejo é uma ordem
Na tonalidade vibrante
Que exaltam os versos
Afinados com a melodia do viver



Chamuscada na perfídia
Que mesmo no passado
Segura na presente memória  
A beleza da sua liberdade.



E de pronto quando solta essa voz
Que estava sufocada, e  que agora brilha
No tom que a perfeita lira, feminina, soa
Em  chamas de alegria  se vai ... cantando feliz.

segunda-feira, 1 de março de 2021

Hormônio Mulher



Por Adriana Teixeira Simoni


Quando uma mulher ainda menina 

Percebe o quanto sua vida será linda 

Essa mulher vira a própria dopamina

Toda vez que se passa de novo por menina 


Se faz mãe aquela já mulher 

Onde não há amor maior que a defina 

Essa mulher é a endorfina 

Quando para ela e mais alguém é só alegria 


A mulher que trabalha e assim descreve 

Na poesia do seu viver  e onde a tudo anima 

Faz vibrar com suas ideias e suas meias finas 

A alta concentração de serotonina 


Mulher é uma história, uma família, uma vagina 

Da mistura do medo e da vontade de realizar 

A sua luta de afirmação é a  livre emoção 

Do viver intenso  na pura adrenalina de ser mulher.

sábado, 27 de fevereiro de 2021

Mau humor


 MAU HUMOR

NESTE DIA ME PINTEI DE NUBLADA
COM A TRANCA FECHADA
PORÉM, UMA VENTANIA
ME TROUXE OUTRA COR
NUM SORRISO ME ABRIA
PINTADA DE AMOR

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

ARTE E VIDA

 


Por Adriana Teixeira Simoni. 

Hoje me vejo em duas, três

Me viro em faces 

Ora perfeita enluarada 

Canto , danço, faço graça 

Ora má e desvairada 

Grito, ardida em  palavras 

Se esvai a artista 

Quando desce a cortina 


Nos bastidores , os espelhos  

Revelam na maquiagem 

O que monta aquela personagem

Mesmo assim, ali nua 

Me vejo na verdadeira beleza 

Na fase que passo de crescente saber lidar 

Com a artista enluarada ou desvairada 

Nas fases divinas de meu  viver.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Mudei de ideia




Por Adriana Teixeira Simoni

Agora há pouco

Andava pela rua

Passadas perdidas

Igual meus pensamentos

A nuvem escura anunciava

Talvez uma tempestade

Pingos começam a molhar a pele

Apertei o passo

Ao vento abri meus braços

Ele me abraçou

Refrescou meus pensamentos

afastou péssimas ideias

Acolhi imenso prazer

Permiti molhar mais a pele

Tive uma ideia

Mantive a caminhada

sábado, 20 de fevereiro de 2021

RETRATOS




 por Adriana Teixeira Simoni


Na sala ficam  todos reunidos

Emoldurados e distribuídos

Uns grandes, outros medianos

Rebuscados em cor  ou planos


Retratos de manifestações...


Portam sorrisos e momentos

Relembram acontecimentos

Resgatam família e memórias

E algumas de nossas histórias


Retratos que contam histórias...


Reuniões familiares

Encontro entre pares

Registros da natureza

Ou qualquer beleza


Retratos de uma história...


Permanecem no tempo de uma família

Da nova, já perde valor e vira mobília

Com o tempo se torna  esquecimento

No arquivo virtual, mero fragmento.




sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

UM PAINEL MUSICAL

 por Adriana Teixeira Simoni


A primeira nota soa linda

Quando a vontade apurada, já

Na certeza de gostar

Dedica o tempo a se encantar


Se toda gente fosse música

O mundo seria mais feliz

Tocaria um ao outro

Como quem cantarola sem perceber


Uma música tem melodia

Tem também harmonia

Um quesito de andamento

E com passo se junta tudo


Se toda gente fosse músico

Saberia que o lindo que ouve

Sai do universo da alma

De devotados seres da persistência


Pois...

A música que te toca

Viaja no espaço

Circula no corpo

E toca a alma com paixão.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

NA RIMA ME PERCO

 


por Adriana Teixeira Simoni

Não me prendo a rimas

Mas, quando quero as uso

Igual moda, não me domina

Porém, até permito algum capricho.


Tem palavras que a rima atrai

Por exemplo quando fala de amor

Sei que nele sempre tem alguma dor

Assim como frutos são diferentes na cor.


Outra que pega bem,  é rima com coração

Logo penso em fazer uma oração

Pra com minha gratidão

Falar em poesia com paixão.


Moda vai e vem, a rima põe se quer

A vida assim  também  permite

Ser igual sempre ou diferente

Sem pra isso rimar com  sofrer.



sábado, 6 de fevereiro de 2021

NEM TUDO SE SUPÕE


 Nem tudo se supõe

Eu pensei na vida supor
Que tudo um dia viraria amor 
Mesmo aquilo que trouxe alguma dor
Decepção não se carrega num andor.

Advertida, evito permanecer na dor 
Melhor não dar a ela muito valor. 
Mesmo vivendo um grande amor
 É bom felicidade eterna não supor.

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

COMO SER INDELICADO

 

                                          Foto: Ana Maria Ferrari

Por Adriana Teixeira Simoni

Sabe quando a pessoa caminha pela rua e ao cruzar com outra pessoa trata de falar ao celular em voz alta como microfone ou de falar sozinha mesmo, pois usa fones ligados ao celular, para não cumprimentar e nem olhar? Aliás uma indelicadeza com a própria saúde é fazer caminhadas a título de atividade física grudada num aparelho celular.

As indelicadezas desfilam como prateleiras de uma loja. Algumas se encontram bem altas, assim como as indelicadezas que beiram as grosserias; as medianas que ocorrem, mas com uma desculpa plausível, que vem da antipatia antiga, naquilo que tudo vira indelicadeza, o melhor nesse caso é mesmo ignorar, atravessar a rua, deixar de seguir nas redes sociais e, quem sabe bloquear. É aquela coisa do “santo que não bate” entre as duas pessoas.  Tem aquelas prateleiras que ficam ali embaixo, a gente precisa se abaixar para cometê-las, são aquelas que as redes sociais propiciam bastante. Você conhece a opinião da pessoa, mas mesmo assim você vai na postagem dela e comenta contrariamente ao tema, que geralmente é dualidade política e você a todo pano quer mudar a opinião da pessoa no perfil dela, onde ela posta o que ela decide postar, chegando até as ofensas....

Tem outras indelicadezas, aquelas que a pessoa é tão arrogante, se acha a rainha da cocada e que apenas ela é a melhor entre todos outros e então, solta aquela pérola, para alguém que foi convidado a fazer algo que ela faz em outra empresa, “- Aaah, mas eu tenho doutorado em A , B, e C . Fiz e defendi teorias da gostosura etc...” Sabe porque a pessoa comete essa indelicadeza? Apenas por fraqueza e falta de segurança nos doutorados dela... Só pode ser isso. Caso contrário não se abalaria ser indelicado a esse ponto.

Existe aquelas indelicadezas propositais, principalmente em grupo de temas específicos, que são fertilizantes de egos. Essas indelicadezas são muito perigosas. Muitas vezes elas não atingem o alvo que queriam propriamente, mas acabam ferindo quem nem abre a boca, pois já possui uma característica de ouvinte ou é mais tímido ou já foi crucificado por críticas de gente mal amada e morre de medo de novamente acontecer. Atinge esses coitados.

Mas, a indelicadeza maior é num jardim repleto de flores, de todos os tipos e qualidades e a pessoa indelicadamente se manifesta tecendo somente a uma das flores todos os louros do arranjo floral que acabara de formar em sua mão. Aquela flor única que ela elogia tem lá sua beleza, mas as outras tem as suas, e todas juntas formaram aquele ramalhete. Isso não é legal, fere os sentimentos das demais flores daquele ramalhete, da colheita daquele dia.

Por tanto, cuide para que suas indelicadezas não perfumem mal os ambientes que circula. Nariz pra cima não protege. Colher todos os lírios pra si você acaba parecendo a mais perfumada, porém você perde a referência das outras fragrâncias. O que a torna infinitamente menos interessante que os demais, que tem melhor   capacidade de interpretar os vários aromas ao mesmo tempo   que compartilha e agrega maior valor ao todo. Isso tudo independente da formação do arranjo.  A flor que sempre é mais lembrada é a que enfeita em qualquer situação sem querer aparecer sozinha.