ADRIANA TEIXEIRA SIMONI escreve Poemas, CONTOS, crônicas SENSAÇÕES e músicas COM TODA SUA Emoção
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segunda-feira, 8 de março de 2021
Entrevista a Revista The Wolf Bard
sexta-feira, 5 de março de 2021
RASCUNHO
Por Adriana Teixeira Simoni
Me perco em rasuras diversas
Borrões esmaecidos pela borracha
Em tentativas sem ensaio
Os escritos que não vingaram
Ficam escondidos abandonados
Sob o peso dos riscos da desistência
Rascunhos que não passam a limpo
Pensamentos desordenados atônitos
Pilhas de ideias inconclusivas
De um texto a uma vida rascunhada
Turbulenta ,ativa, reativa, viva
Que desiste ou se perde no medo de tentar
Rascunho é o esboço de uma realização
O ensaio que permite todos os erros
Desenharem ali a obra definitiva.
quinta-feira, 4 de março de 2021
BOM DIA NOITE
Por Adriana Teixeira Simoni
Na noite te dou bom dia
para parecer infinito
o nascer e a rebeldia
todos finais são melancólicos
assim como o viver bucólico
já o nascer e o dia
são sempre de fato
muito mais inspiradores.
quarta-feira, 3 de março de 2021
LUZ, VELA e o TEMPO
Por Adriana Teixeira Simoni
É na luz que me propago
Libertando no véu solar
Do marfim alinhado
Meu sorriso magnético
A vela ilusória
Que leva minha nau
Aportar longinquas encostas
E ancorada em carinho e amor
Faz meu tempo mais colorido
Num momento passageiro
Dos conflitos à dúvidas
Parecer passaporte...
Do meu mais lindo viver.
terça-feira, 2 de março de 2021
EM CHAMAS
Não quero falar de cantares
No ruído dos azedos medos
Que prendem e sufocam
As notas perfeitas da alma
Todo desejo é uma ordem
Na tonalidade vibrante
Que exaltam os versos
Afinados com a melodia do viver
Chamuscada na perfídia
Que mesmo no passado
Segura na presente memória
A beleza da sua liberdade.
E de pronto quando solta essa voz
Que estava sufocada, e que agora brilha
No tom que a perfeita lira, feminina, soa
Em chamas de alegria se vai ... cantando feliz.
segunda-feira, 1 de março de 2021
Hormônio Mulher
Por Adriana Teixeira Simoni
Quando uma mulher ainda menina
Percebe o quanto sua vida será linda
Essa mulher vira a própria dopamina
Toda vez que se passa de novo por menina
Se faz mãe aquela já mulher
Onde não há amor maior que a defina
Essa mulher é a endorfina
Quando para ela e mais alguém é só alegria
A mulher que trabalha e assim descreve
Na poesia do seu viver e onde a tudo anima
Faz vibrar com suas ideias e suas meias finas
A alta concentração de serotonina
Mulher é uma história, uma família, uma vagina
Da mistura do medo e da vontade de realizar
A sua luta de afirmação é a livre emoção
Do viver intenso na pura adrenalina de ser mulher.
sábado, 27 de fevereiro de 2021
Mau humor
MAU HUMOR
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021
ARTE E VIDA
Por Adriana Teixeira Simoni.
Hoje me vejo em duas, três
Me viro em faces
Ora perfeita enluarada
Canto , danço, faço graça
Ora má e desvairada
Grito, ardida em palavras
Se esvai a artista
Quando desce a cortina
Nos bastidores , os espelhos
Revelam na maquiagem
O que monta aquela personagem
Mesmo assim, ali nua
Me vejo na verdadeira beleza
Na fase que passo de crescente saber lidar
Com a artista enluarada ou desvairada
Nas fases divinas de meu viver.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021
Mudei de ideia
Por Adriana Teixeira Simoni
Agora há pouco
Andava pela rua
Passadas perdidas
Igual meus pensamentos
A nuvem escura anunciava
Talvez uma tempestade
Pingos começam a molhar a pele
Apertei o passo
Ao vento abri meus braços
Ele me abraçou
Refrescou meus pensamentos
afastou péssimas ideias
Acolhi imenso prazer
Permiti molhar mais a pele
Tive uma ideia
Mantive a caminhada
sábado, 20 de fevereiro de 2021
RETRATOS
por Adriana Teixeira Simoni
Na sala ficam todos reunidos
Emoldurados e distribuídos
Uns grandes, outros medianos
Rebuscados em cor ou planos
Retratos de manifestações...
Portam sorrisos e momentos
Relembram acontecimentos
Resgatam família e memórias
E algumas de nossas histórias
Retratos que contam histórias...
Reuniões familiares
Encontro entre pares
Registros da natureza
Ou qualquer beleza
Retratos de uma história...
Permanecem no tempo de uma família
Da nova, já perde valor e vira mobília
Com o tempo se torna esquecimento
No arquivo virtual, mero fragmento.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021
UM PAINEL MUSICAL
por Adriana Teixeira Simoni
A primeira nota soa linda
Quando a vontade apurada, já
Na certeza de gostar
Dedica o tempo a se encantar
Se toda gente fosse música
O mundo seria mais feliz
Tocaria um ao outro
Como quem cantarola sem perceber
Uma música tem melodia
Tem também harmonia
Um quesito de andamento
E com passo se junta tudo
Se toda gente fosse músico
Saberia que o lindo que ouve
Sai do universo da alma
De devotados seres da persistência
Pois...
A música que te toca
Viaja no espaço
Circula no corpo
E toca a alma com paixão.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021
NA RIMA ME PERCO
por Adriana Teixeira Simoni
Não me prendo a rimas
Mas, quando quero as uso
Igual moda, não me domina
Porém, até permito algum capricho.
Tem palavras que a rima atrai
Por exemplo quando fala de amor
Sei que nele sempre tem alguma dor
Assim como frutos são diferentes na cor.
Outra que pega bem, é rima com coração
Logo penso em fazer uma oração
Pra com minha gratidão
Falar em poesia com paixão.
Moda vai e vem, a rima põe se quer
A vida assim também permite
Ser igual sempre ou diferente
Sem pra isso rimar com sofrer.
domingo, 14 de fevereiro de 2021
sábado, 6 de fevereiro de 2021
NEM TUDO SE SUPÕE
Nem tudo se supõe
terça-feira, 26 de janeiro de 2021
COMO SER INDELICADO
Foto: Ana Maria Ferrari
Por Adriana Teixeira Simoni
Sabe quando a pessoa caminha pela
rua e ao cruzar com outra pessoa trata de falar ao celular em voz alta como
microfone ou de falar sozinha mesmo, pois usa fones ligados ao celular, para
não cumprimentar e nem olhar? Aliás uma indelicadeza com a própria saúde é
fazer caminhadas a título de atividade física grudada num aparelho celular.
As indelicadezas desfilam como
prateleiras de uma loja. Algumas se encontram bem altas, assim como as
indelicadezas que beiram as grosserias; as medianas que ocorrem, mas com uma
desculpa plausível, que vem da antipatia antiga, naquilo que tudo vira
indelicadeza, o melhor nesse caso é mesmo ignorar, atravessar a rua, deixar de
seguir nas redes sociais e, quem sabe bloquear. É aquela coisa do “santo que
não bate” entre as duas pessoas. Tem aquelas
prateleiras que ficam ali embaixo, a gente precisa se abaixar para cometê-las,
são aquelas que as redes sociais propiciam bastante. Você conhece a opinião da pessoa,
mas mesmo assim você vai na postagem dela e comenta contrariamente ao tema, que
geralmente é dualidade política e você a todo pano quer mudar a opinião da
pessoa no perfil dela, onde ela posta o que ela decide postar, chegando até as ofensas....
Tem outras indelicadezas, aquelas
que a pessoa é tão arrogante, se acha a rainha da cocada e que apenas ela é a melhor
entre todos outros e então, solta aquela pérola, para alguém que foi convidado
a fazer algo que ela faz em outra empresa, “- Aaah, mas eu tenho doutorado em A
, B, e C . Fiz e defendi teorias da gostosura etc...” Sabe porque a pessoa
comete essa indelicadeza? Apenas por fraqueza e falta de segurança nos
doutorados dela... Só pode ser isso. Caso contrário não se abalaria ser
indelicado a esse ponto.
Existe aquelas indelicadezas propositais,
principalmente em grupo de temas específicos, que são fertilizantes de egos.
Essas indelicadezas são muito perigosas. Muitas vezes elas não atingem o alvo
que queriam propriamente, mas acabam ferindo quem nem abre a boca, pois já
possui uma característica de ouvinte ou é mais tímido ou já foi crucificado por
críticas de gente mal amada e morre de medo de novamente acontecer. Atinge
esses coitados.
Mas, a indelicadeza maior é num
jardim repleto de flores, de todos os tipos e qualidades e a pessoa
indelicadamente se manifesta tecendo somente a uma das flores todos os louros
do arranjo floral que acabara de formar em sua mão. Aquela flor única que ela
elogia tem lá sua beleza, mas as outras tem as suas, e todas juntas formaram
aquele ramalhete. Isso não é legal, fere os sentimentos das demais flores daquele
ramalhete, da colheita daquele dia.
Por tanto, cuide para que suas indelicadezas
não perfumem mal os ambientes que circula. Nariz pra cima não protege. Colher
todos os lírios pra si você acaba parecendo a mais perfumada, porém você perde
a referência das outras fragrâncias. O que a torna infinitamente menos interessante
que os demais, que tem melhor capacidade de interpretar os vários aromas ao
mesmo tempo que compartilha e agrega maior valor ao todo. Isso
tudo independente da formação do arranjo. A flor que sempre é mais lembrada é a que enfeita
em qualquer situação sem querer aparecer sozinha.