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Mostrando postagens com marcador contos fantásticos. Mostrar todas as postagens
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segunda-feira, 1 de março de 2021

Hormônio Mulher



Por Adriana Teixeira Simoni


Quando uma mulher ainda menina 

Percebe o quanto sua vida será linda 

Essa mulher vira a própria dopamina

Toda vez que se passa de novo por menina 


Se faz mãe aquela já mulher 

Onde não há amor maior que a defina 

Essa mulher é a endorfina 

Quando para ela e mais alguém é só alegria 


A mulher que trabalha e assim descreve 

Na poesia do seu viver  e onde a tudo anima 

Faz vibrar com suas ideias e suas meias finas 

A alta concentração de serotonina 


Mulher é uma história, uma família, uma vagina 

Da mistura do medo e da vontade de realizar 

A sua luta de afirmação é a  livre emoção 

Do viver intenso  na pura adrenalina de ser mulher.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

ARTE E VIDA

 


Por Adriana Teixeira Simoni. 

Hoje me vejo em duas, três

Me viro em faces 

Ora perfeita enluarada 

Canto , danço, faço graça 

Ora má e desvairada 

Grito, ardida em  palavras 

Se esvai a artista 

Quando desce a cortina 


Nos bastidores , os espelhos  

Revelam na maquiagem 

O que monta aquela personagem

Mesmo assim, ali nua 

Me vejo na verdadeira beleza 

Na fase que passo de crescente saber lidar 

Com a artista enluarada ou desvairada 

Nas fases divinas de meu  viver.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

SE


 

NA RIMA ME PERCO

 


por Adriana Teixeira Simoni

Não me prendo a rimas

Mas, quando quero as uso

Igual moda, não me domina

Porém, até permito algum capricho.


Tem palavras que a rima atrai

Por exemplo quando fala de amor

Sei que nele sempre tem alguma dor

Assim como frutos são diferentes na cor.


Outra que pega bem,  é rima com coração

Logo penso em fazer uma oração

Pra com minha gratidão

Falar em poesia com paixão.


Moda vai e vem, a rima põe se quer

A vida assim  também  permite

Ser igual sempre ou diferente

Sem pra isso rimar com  sofrer.



sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Um dia lindo / Um dia triste

 




Aquele dia


por Adriana Teixeira Simoni


SEMPRE VEM A MEMÓRIA 

AQUELE DIA DE GLÓRIA

MARCADO POR UMA CONQUISTA

QUE NOS DEIXOU OTIMISTA


A VIDA TEM MUITOS DIAS

TEM AQUELES REPLETOS DE OUSADIA

OUTROS QUE NOS ELEVAM ACIMA

E EMPODERAM A NOSSA ESTIMA


NÃO MUITO AGRADÁVEIS 

TEM DIAS QUE SÃO EXECRÁVEIS

LEMBRÁ-LOS DÓI DEMAIS

MAS, NA CONSTRUÇÃO FOMRAM FUNDAMENTAIS


E, DESDE AQUELE DIA

EM QUE A POESIA

VEIO EM VERSOS ME EMBALAR

NUNCA MAIS DEIXEI NADA ME ABALAR


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

O LUTO


por Adriana Teixeira Simoni
Expresso na cor preta
Ou na ausência da cor
O escuro do momento
A sombra dolorida.


Sentimento que ninguém deseja
No decorrer do tempo até esquece
Que existe , e um dia é certo
Enlutar é o adeus sem volta.


O nunca mais eterno
A saudade que aflora
Que desespera e não acolhe
A dor que acorda a saudade.


O luto aproxima e reúne
Igual festa, mas não diverti
Traz abraços que dividem a dor
Daqueles corações abalados.


Não se tiram fotos do Luto
Não se registra aquela despedida
Apenas demarca um tempo
Na lápide, descrevendo um viver .


terça-feira, 26 de janeiro de 2021

COMO SER INDELICADO

 

                                          Foto: Ana Maria Ferrari

Por Adriana Teixeira Simoni

Sabe quando a pessoa caminha pela rua e ao cruzar com outra pessoa trata de falar ao celular em voz alta como microfone ou de falar sozinha mesmo, pois usa fones ligados ao celular, para não cumprimentar e nem olhar? Aliás uma indelicadeza com a própria saúde é fazer caminhadas a título de atividade física grudada num aparelho celular.

As indelicadezas desfilam como prateleiras de uma loja. Algumas se encontram bem altas, assim como as indelicadezas que beiram as grosserias; as medianas que ocorrem, mas com uma desculpa plausível, que vem da antipatia antiga, naquilo que tudo vira indelicadeza, o melhor nesse caso é mesmo ignorar, atravessar a rua, deixar de seguir nas redes sociais e, quem sabe bloquear. É aquela coisa do “santo que não bate” entre as duas pessoas.  Tem aquelas prateleiras que ficam ali embaixo, a gente precisa se abaixar para cometê-las, são aquelas que as redes sociais propiciam bastante. Você conhece a opinião da pessoa, mas mesmo assim você vai na postagem dela e comenta contrariamente ao tema, que geralmente é dualidade política e você a todo pano quer mudar a opinião da pessoa no perfil dela, onde ela posta o que ela decide postar, chegando até as ofensas....

Tem outras indelicadezas, aquelas que a pessoa é tão arrogante, se acha a rainha da cocada e que apenas ela é a melhor entre todos outros e então, solta aquela pérola, para alguém que foi convidado a fazer algo que ela faz em outra empresa, “- Aaah, mas eu tenho doutorado em A , B, e C . Fiz e defendi teorias da gostosura etc...” Sabe porque a pessoa comete essa indelicadeza? Apenas por fraqueza e falta de segurança nos doutorados dela... Só pode ser isso. Caso contrário não se abalaria ser indelicado a esse ponto.

Existe aquelas indelicadezas propositais, principalmente em grupo de temas específicos, que são fertilizantes de egos. Essas indelicadezas são muito perigosas. Muitas vezes elas não atingem o alvo que queriam propriamente, mas acabam ferindo quem nem abre a boca, pois já possui uma característica de ouvinte ou é mais tímido ou já foi crucificado por críticas de gente mal amada e morre de medo de novamente acontecer. Atinge esses coitados.

Mas, a indelicadeza maior é num jardim repleto de flores, de todos os tipos e qualidades e a pessoa indelicadamente se manifesta tecendo somente a uma das flores todos os louros do arranjo floral que acabara de formar em sua mão. Aquela flor única que ela elogia tem lá sua beleza, mas as outras tem as suas, e todas juntas formaram aquele ramalhete. Isso não é legal, fere os sentimentos das demais flores daquele ramalhete, da colheita daquele dia.

Por tanto, cuide para que suas indelicadezas não perfumem mal os ambientes que circula. Nariz pra cima não protege. Colher todos os lírios pra si você acaba parecendo a mais perfumada, porém você perde a referência das outras fragrâncias. O que a torna infinitamente menos interessante que os demais, que tem melhor   capacidade de interpretar os vários aromas ao mesmo tempo   que compartilha e agrega maior valor ao todo. Isso tudo independente da formação do arranjo.  A flor que sempre é mais lembrada é a que enfeita em qualquer situação sem querer aparecer sozinha.  

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Um ser, mulher

 

 
Por Adriana Teixeira Simoni

Ser mulher
Pode lembrar vaidade
Se for rimar de verdade
Aponte  pra Solidariedade
Ela lembra  amorosidade.


Mulher pode engravidar
A um filho se dedicar
Não ser mãe e optar 
Por uma carreira focar
E profissional se tornar.


Mulher frágil se parece
Mas , muito padece
Na sociedade que carece 
Entender que ela enobrece 
E deve ganhar o quê merece.


Mulher feminina ou não
Unhas longas ou não
Cabelos curtos ou não
Sendo ou não mulherão
Ser mulher não é mole  não.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Não se canse

Por Adriana Teixeira Simoni

Nada cansa na vida
Só a tarefa sem amor
O olhar sem carinho
A Frieza nas palavras
E o tanto faz no convívio

O que cansa na vida
É viver sem objetivo
Levantar sem acordar
Valorizar o ódio
E oprimir sentimento

Cansa, mas garante vida
Ir além do que sabia
Aceitar os desafios
Abraçar com afeto
E compartilhar paixão.

domingo, 17 de janeiro de 2021

A Rola canta

                      Foto Ana María Ferreira

O cantar triste da Rola
Aperta o peito silencioso
Que carrega a tristeza
Num apelo por ser ouvida.

Seu arrulhar insistente
Clama por ser sentido
Na melodia do seu apuro
Buscando colo ou afago.

A Rola persiste sem tempo
Nada responde, mas ecoa
Mesmo distante , ressoa
E alívio vem mesmo atoa.

No  silêncio  que cabe
Seu cantar plangente
Não ouve resposta mas, sabe
Que seu cantar é contagiante.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

O Tempo no tempo da Alma

Foto: Ana Maria Ferrari

Adriana Teixeira Simoni

O desejo é o mesmo
Que cresça o tempo
Na mensagem que a vida
Envia na hora que a alma
Aperta o tempo ansiosa
Por mais tempo com ela.

Pela busca tranquila
Mas, ávida de novos tempos
De todas as frases contidas
Nessas luas de encantos
Daquelas melodias vibratórias
Que o tempo ora pede, ora canta.

O Tempo ...
Acreditando não ter mais dele
Pra então suprir a alma
Grita para ela já cansado
Calma, tu és a minha alma
Sem ti o tempo nem tem porquê.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

É , tudo passa mesmo

Foto: Ana Maria Ferrari

Por Adriana Teixeira Simoni

Até briga tem pela passa
Uns amam outros odeiam
Há quem mistura com salgado
E quem nem com doce gosta

O certo é que tudo passa
Passa gente na frente
E também pra traz da gente
Tudo corre, acontece e passa

Tudo é tão incerto
Tem fato que fica
Mas, nunca igual pra sempre
Porém só amizade é sagrada

Estranho o sentimento que passa
As vezes passa lindamente
Outras na emoção se resseca
Mesmo dor, um dia também passa.

EU MORRI E VIVI

                      Foto: Ana Maria Ferrari


Por Adriana Teixeira Simoni

Eu morri de pena
Morri de dó
Morri sofrendo
Morri do infame ódio.

Eu morri pensando
Morri de dor
Morri de tristeza
Morri da expectativa.

Eu morri pra todos
Morri desesperada
Morri empenhada
Morri sem ser notada.

Eu morri pra viver
Morri ao nascer
Morri ao entender
Que morrer as vezes é viver.

Revista The Bard

 Revista






Poema publicado:

Soneto para a Vida

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

O tempo não tem tempo...

Foto: Ana Maria Ferrari
 


CRÔNICA: O tempo não tem tempo...


Por Adriana Teixeira Simoni

E o vento dissipou nuvens de dúvidas para aflorar o sol intrépido de ardentes aspirações. Nem as dúvidas se calaram, nem o sol aqueceu o caminho das minhas decisões. Cada qual, firme se prende na haste da minha honesta conduta. E, assim tremulam esvoaçantes, porém não permitem se avistar qual se desprenderá para acalmar a tempestade, que ora se desenha ruidosa ora sorridente a convite de novas explorações virtuosas. Que podem ser vitoriosas ao apelo das ânsias internas, assim como, vencidas pela insistente vontade de manter-se no suspense. Essa liberdade de manter a privacidade livre dos seres procrastinadores em deteriorar qualquer laivo de poder amável e competente, governa os sentidos na ventania insistente que domina o descoordenado desfraldar de decisões. Por um fio apenas, segue presa a vontade, pois trabalhar ao bem comum se encorpa nos desafios da inquietude de ajudar. Não sei se chove, ou se manterá nublado, nem se será rápido ou demorado. Só sei que ando cansada da instabilidade com que o povo vive a lamuriar. O tempo é assim mesmo... Um dia sol, outro chuva. Se nubla, logo chove ou abre sol.

Adriana Teixeira Simoni 10/01/2016