Eu conheço

 

Ondas que vão e vem

 

Fuga em si

 

Vida de lutos

 

Vida de Lutos

Vivo na vida vários lutos 

Que me vestem de preto 

Que me despem a alma 

E dos que fraturam meu ser

Luto é despedida e adeus 

Todos para Sempre... 

Alguns com permissão do tempo 

Conquistam o meu perdão 

Ainda que não mais vistos 

A Ferida dói demais 

Outros são conexão ilusória 

Mera paixao alucinada 

Que mesmo não querendo 

Insistem assombrando...

Adriana Teixeira Simoni

Melodia calada

 

Saudade e dor

 

Labirintos teatrais

 

Aquelas Palavras

 

Feridas

Obra interrompida

 

Só Frida e Florbela

 

A bolha

 

Ruidos

 

Tentando

 

Distância

 

Desconstruindo

 

Dor orbital

 Dor Orbital

Não existe uma dor, qualquer

Que fique esquecida

Oh, Deus! Por que a acendes na memória

 Tal lembrança, que apaga minha luz?

Quero entender

Dar outro sentido

E assim fazer dela decoração 

Enfeitando o altar da sabedoria.

Medito...

Faço oração...

Dou outra conotação

Mas, ela volta outra ocasião...

 E me faz triste de montão.

Adriana Teixeira Simoni

Minha Cachaça

 

MINHA CACHAÇA

De dose em dose 

Tu me possui 

Não assusta mais o torpor 

Pois, já me jogo nessa dor.

Até que tu me chame 

Me dê então um nome S

urja em sentimento presente

 Para suprir esta fase carente.

Luto para alcançar uma meta 

Tanto quanto ela de mim foge 

Uma dose mais eu bebo 

Sucumbo-me a dor,nem percebo.

Querer é meu grande delito 

Neste desejo proibido 

Da embriaguez de tua resposta

 Que nem assim a gente desgosta.

Fama Desastrosa

por Adriana Teixeira Simoni

Ser famoso é algo tão diferente

Geralmente é sempre indiferente

Cresce com muitos  e muitos fãs

E todos se tornam apenas  órfãs.

Ser famoso não tem  muita graça

É tanta gente atrás,  tudo de graça

Não é comemorado um,  nem milhão

Parece estranho , mas é igual inflação.

Quanto mais fãs,  mais distante fica

Cresce distância e pouco caso justifica

Ser famoso é realmente esplendoroso

Pena  o comportamento horroroso.

Antes de ser famoso toda  dedicação

Chega no topo não dá mais atenção

Não pára mais pra mostrar  gratidão

A quem fez seu sucesso com devoção.

O QUE SEMEAR

por Adriana Teixeira Simoni

Não desejo o mal a ninguém

Sei que nada vem aquém

Daquilo que semeado foi 

Se plantei trigo vou  colher trigo

Nada volta diferente do que semeado foi

Seja a si ou a  outrem

Não considero o retorno troco ou castigo

Apenas que a  busca   foi  reconhecida 

E  a colheita  com certeza, é a merecida.