O silêncio tem lá seu prazer
Quando...
Rompido pela água em movimento
Ou estalar de um beijo a distância
E no pisar uma folha seca no chão.
O ódio se desperta no silêncio
Quando
Zuni uma motocicleta a distância
Que de tão ruidosa parece na sala
Atordoa a paz sem mudar destinos.
Nem de quem consciente perturba
Tão pouco de quem no ódio se importa
Mas, apaga o silêncio gostoso
E acorda o ódio infame.
Mais certo do que a morte é silêncio
A irreverência ruidosa é carência
De chamar atenção no ódio alheio
Roubando a paz sem encontrar a sua.
ADRIANA TEIXEIRA SIMONI escreve Poemas, CONTOS, crônicas SENSAÇÕES e músicas COM TODA SUA Emoção
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segunda-feira, 18 de janeiro de 2021
Ruídos da morte
domingo, 17 de janeiro de 2021
A Rola canta
Aperta o peito silencioso
Que carrega a tristeza
Num apelo por ser ouvida.
Seu arrulhar insistente
Clama por ser sentido
Na melodia do seu apuro
Buscando colo ou afago.
A Rola persiste sem tempo
Nada responde, mas ecoa
Mesmo distante , ressoa
E alívio vem mesmo atoa.
No silêncio que cabe
Seu cantar plangente
Não ouve resposta mas, sabe
Que seu cantar é contagiante.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2021
O Tempo no tempo da Alma
Que cresça o tempo
Na mensagem que a vida
Envia na hora que a alma
Aperta o tempo ansiosa
Por mais tempo com ela.
Pela busca tranquila
Mas, ávida de novos tempos
De todas as frases contidas
Nessas luas de encantos
Daquelas melodias vibratórias
Que o tempo ora pede, ora canta.
O Tempo ...
Acreditando não ter mais dele
Pra então suprir a alma
Grita para ela já cansado
Calma, tu és a minha alma
Sem ti o tempo nem tem porquê.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2021
É , tudo passa mesmo
Uns amam outros odeiam
Há quem mistura com salgado
E quem nem com doce gosta
O certo é que tudo passa
Passa gente na frente
E também pra traz da gente
Tudo corre, acontece e passa
Tudo é tão incerto
Tem fato que fica
Mas, nunca igual pra sempre
Porém só amizade é sagrada
Estranho o sentimento que passa
As vezes passa lindamente
Outras na emoção se resseca
Mesmo dor, um dia também passa.
EU MORRI E VIVI
segunda-feira, 11 de janeiro de 2021
O tempo não tem tempo...
CRÔNICA: O tempo não tem tempo...
Por Adriana Teixeira Simoni
E o vento dissipou nuvens de dúvidas para aflorar o sol intrépido de ardentes aspirações. Nem as dúvidas se calaram, nem o sol aqueceu o caminho das minhas decisões. Cada qual, firme se prende na haste da minha honesta conduta. E, assim tremulam esvoaçantes, porém não permitem se avistar qual se desprenderá para acalmar a tempestade, que ora se desenha ruidosa ora sorridente a convite de novas explorações virtuosas. Que podem ser vitoriosas ao apelo das ânsias internas, assim como, vencidas pela insistente vontade de manter-se no suspense. Essa liberdade de manter a privacidade livre dos seres procrastinadores em deteriorar qualquer laivo de poder amável e competente, governa os sentidos na ventania insistente que domina o descoordenado desfraldar de decisões. Por um fio apenas, segue presa a vontade, pois trabalhar ao bem comum se encorpa nos desafios da inquietude de ajudar. Não sei se chove, ou se manterá nublado, nem se será rápido ou demorado. Só sei que ando cansada da instabilidade com que o povo vive a lamuriar. O tempo é assim mesmo... Um dia sol, outro chuva. Se nubla, logo chove ou abre sol.
Gentileza
É super importante
Não mais que a sutil delicadeza
De praticar a sensível gentileza.
Se achando o máximo
Não impede o mínimo
A simplicidade revela o reinado
Pois, o coração fica na torre
É na reciprocidade viva
Que se desmonta o ego
No palácio da soberba infame.
Ao apreciar o que não possui
Tem garantido o afeto real.
domingo, 10 de janeiro de 2021
O NOCAUTE
por Adriana Teixeira Simoni
Era uma tarde sem novidade
A rotina seguia com suavidade
Até que algo acende o celular
E rápido põe o coração a pulsar.
Logo pensa naquela notícia esperada
Já no cabeçalho se coloca desesperada
Percebe bem curta a mensagem
E vem com escura abordagem.
Do início ao fim, muita dor
Um fator transformador
Que uma nota pode operar
E uma relação dilacerar.
Um ringue na vida sem precedente
O acontecimento logo vira incidente
A situação pede que se levante e lute
Mas, mesmo entendendo, vai a nocaute.
sábado, 9 de janeiro de 2021
Na correnteza da vida
Por Adriana Teixeira Simoni
Como um seixo rolando rio abaixo
Segue impetuosa vontade oculta
De algum lugar chegar sem definir
Nem onde nem porque apenas chegar.
Cada curva, cada enrosco uma novidade
Que assusta e ao mesmo tempo cresce
Na curiosidade de saber onde vai dar
Esse caminho que corre sem objetivo.
Estranho não se declara decidido
Mas, parece rolar em desatino
Pra algum lugar bem sabido
Porém, onde só a leveza sabe .
Se distrai brincando na correnteza
Ora rápido onde tudo acontece
Ora só a espera aborrece
Mas, no fundo guarda a certeza.
Vida boa e oportuna é assim
Rola rio abaixo sem destino
Porém, no caminho se descobre
Ao reconhecer seu, aquele caminho.