ADRIANA TEIXEIRA SIMONI escreve Poemas, CONTOS, crônicas SENSAÇÕES e músicas COM TODA SUA Emoção
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quarta-feira, 13 de janeiro de 2021
EU MORRI E VIVI
segunda-feira, 11 de janeiro de 2021
O tempo não tem tempo...
CRÔNICA: O tempo não tem tempo...
Por Adriana Teixeira Simoni
E o vento dissipou nuvens de dúvidas para aflorar o sol intrépido de ardentes aspirações. Nem as dúvidas se calaram, nem o sol aqueceu o caminho das minhas decisões. Cada qual, firme se prende na haste da minha honesta conduta. E, assim tremulam esvoaçantes, porém não permitem se avistar qual se desprenderá para acalmar a tempestade, que ora se desenha ruidosa ora sorridente a convite de novas explorações virtuosas. Que podem ser vitoriosas ao apelo das ânsias internas, assim como, vencidas pela insistente vontade de manter-se no suspense. Essa liberdade de manter a privacidade livre dos seres procrastinadores em deteriorar qualquer laivo de poder amável e competente, governa os sentidos na ventania insistente que domina o descoordenado desfraldar de decisões. Por um fio apenas, segue presa a vontade, pois trabalhar ao bem comum se encorpa nos desafios da inquietude de ajudar. Não sei se chove, ou se manterá nublado, nem se será rápido ou demorado. Só sei que ando cansada da instabilidade com que o povo vive a lamuriar. O tempo é assim mesmo... Um dia sol, outro chuva. Se nubla, logo chove ou abre sol.
Gentileza
É super importante
Não mais que a sutil delicadeza
De praticar a sensível gentileza.
Se achando o máximo
Não impede o mínimo
A simplicidade revela o reinado
Pois, o coração fica na torre
É na reciprocidade viva
Que se desmonta o ego
No palácio da soberba infame.
Ao apreciar o que não possui
Tem garantido o afeto real.
domingo, 10 de janeiro de 2021
O NOCAUTE
por Adriana Teixeira Simoni
Era uma tarde sem novidade
A rotina seguia com suavidade
Até que algo acende o celular
E rápido põe o coração a pulsar.
Logo pensa naquela notícia esperada
Já no cabeçalho se coloca desesperada
Percebe bem curta a mensagem
E vem com escura abordagem.
Do início ao fim, muita dor
Um fator transformador
Que uma nota pode operar
E uma relação dilacerar.
Um ringue na vida sem precedente
O acontecimento logo vira incidente
A situação pede que se levante e lute
Mas, mesmo entendendo, vai a nocaute.
sábado, 9 de janeiro de 2021
Na correnteza da vida
Por Adriana Teixeira Simoni
Como um seixo rolando rio abaixo
Segue impetuosa vontade oculta
De algum lugar chegar sem definir
Nem onde nem porque apenas chegar.
Cada curva, cada enrosco uma novidade
Que assusta e ao mesmo tempo cresce
Na curiosidade de saber onde vai dar
Esse caminho que corre sem objetivo.
Estranho não se declara decidido
Mas, parece rolar em desatino
Pra algum lugar bem sabido
Porém, onde só a leveza sabe .
Se distrai brincando na correnteza
Ora rápido onde tudo acontece
Ora só a espera aborrece
Mas, no fundo guarda a certeza.
Vida boa e oportuna é assim
Rola rio abaixo sem destino
Porém, no caminho se descobre
Ao reconhecer seu, aquele caminho.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2021
A VIDA DE PASSAGEM
Por Adriana Teixeira Simoni
Incrível são as passagens
Nos levam onde queremos
Seja na vida ou num trem
Nas duas janelas tudo passa.
Vidas passam em nossa janela
Algumas prendem os olhos
Outras o coração
E algumas nos levam a reflexão.
Pessoas que inspiram
São as que jamais passam
Estão sempre presentes
Nas palavras ou gestos.
Pessoas ensinam a passar
Ou a ficar mais tempo
Aprendendo com a vida
Na passagem que ela mostrou.
Quero uma passagem
Que me leve lá longe
Junto da grande janela
Na vida que se abriu pra mim
VIDA SEM CANTOS
Virei a página.
Dei um ponto final
Nessas coisas e tal
Que me fizeram ou ainda
Me fazem tão mal
Se a vida é um círculo
E não um quadrado
Tenho pressa de ser feliz
Pois, eu nem sei
Quanto tempo ainda resta
Já que não tenho cantos
Quero viver no centro
Onde encontro meu sorriso
Onde vive a colorida alegria
Que as pessoas resolvidas tem.
Adriana Teixeira Simoni 08/01/2016
Solidão nem bem nem mal
Logo a solidão se instala
Logo sozinha ela se rebela
Para alguns é privilégio
Para outros desespero
Que estranha pode ser a solidão
Para alguns acalma toda aflição
Que o incômodo traz com a presença
Para outros alivia o peso quando ausente.
Quem pode entender
A outra pode um bem satisfazer
Nem tudo é bom nem tudo é mal.
Adriana Teixeira Simoni
terça-feira, 5 de janeiro de 2021
A viagem das letras
Por Adriana Teixeira Simoni
Elas surgem em vários vocábulos
Ou palavras reunidas em punhados
Em ordem alfabética para facilitar
Para num belo dicionário foliar.
Eis que unidas essas palavras
Criam as linhas compostas
Por verbo, artigo e pronome
Harmonizando tudo em frases.
Estas frases se agregam a outras
Unindo linhas de expressivas falas
Que ordenadas assim se transformam
Em prosa, verso, texto ou crônica.
Ainda em sua linda expressão
Podem, todavia, virar melodia
Basta uma bela inspiração
E ondas harmônicas as dividir.
Nessa união de opções, nasce
Um livro, virtual ou físico
Eterniza-se uma porção de ideias
Que transportam mentes diversas.
Quando este livro tem capa, enfeita
As prateleiras o ganham e o exibem
Até que outra alma se sinta atraída
Deixando sua emoção trocar.
Um livro de importante existência
Numa biblioteca ganha autoridade
Pousa soberbo a toda consulta
Se tornando então, virtuoso livro.