Contista em destaque nessa publicação
Uma coletânea de contos infanto juvenil
Com o conto
UMA LIÇÃO DE CORAGEM
ADRIANA TEIXEIRA SIMONI escreve Poemas, CONTOS, crônicas SENSAÇÕES e músicas COM TODA SUA Emoção
Contista em destaque nessa publicação
Uma coletânea de contos infanto juvenil
Com o conto
UMA LIÇÃO DE CORAGEM
Na dor se diz: dói no coração
Depende da dor é um furacão
Rápida aprisiona é um alçapão.
Pra aliviar, as vezes só oração.
Que impetuosa é essa dor de amor
Nasce do carinho se vai num temor
Traídos pela expectativa visceral mor
De ver perfeição além do Deus senhor.
Na morte toda dor vira saudade
Na falta que faz aperta a realidade
Porque jamais apaga a fatalidade
De sua partida em nossa brevidade.
Vem a dor física lembrar do emocional
O tempo todo a te mostrar algum sinal
Por isso dói aqui ali pra perceber afinal
De onde vem a cura pra essa dor original.
Adriana Teixeira Simoni 12/11/2020
Delicada como uma flor
Rodeada de pétalas e cor
Surge de um pequeno botão
E se abre de pleno coração.
Toda mulher encanta
Toda fêmea é santa
Feroz quando levanta
Diva quando canta.
Flor da cor vermelha
Rosa da cor da flor
Com medos e dor
Ama como centelha.
Mas, num vale culposo
Foge do que é odioso
Toda flor é linda quissó
A mulher escolhe, e só.
Inspiração em apoio a #MarianaFerrer #estuproculposonãoexiste
Que frustrante pode
ser a vida
Quando tu a percebes
contida
Sem sentir que ela te
convida
Pra todo tempo soar
divertida.
O peso da seriedade
te aborta
Não abre a tua
principal porta
De viver o sonho que
importa
Esfria como uma coisa
morta.
Não te anules pelo
mais belo, que não tens
Não desalentes pelo
mais caro, que não tens
Nem te oprimas pelo
que não alcançaste
Reveja o tempo de
adquirir que colocastes.
A vida é curta, o
tempo pode ser longo
Quando pelo
sofrimento me prolongo.
Vida é leve, se o
tempo for vantajoso
E tu deves ser o
tempo todo corajoso.
por Adriana Teixeira Simoni
Nas chegadas
estamos sempre nus
Logo na permanência vestimos algo
Cobrimos o vulnerável e o íntimo
Não permitindo mostrar o secreto.
Escondemos as partes abertas
Mostramos a faceta que convém
Na garantida segurança da paz
Do nosso velho e bom conhecido.
Do nudo ser que nos habita
Pouco se conhece e explora.
Tudo muito guardado mofa
Por tal razão cabe desapegar-se
A vitrine atrai pelo que exibe
Nem tudo ali está disponível
No coração ninguém vê amor
Já o olhar demonstra uma dor.
Se tirarmos toda roupa e a venda
Nos possuímos como um espelho
Corrigimos defeitos e postura
Podendo escolher amar ou odiar.
Sem vaidade, mas com a realidade
Conversamos a intimidade melhor
Coração aberto é uma frágil rocha
Repleta de musgos prontos a florir.
por Adriana Teixeira Simoni
por Adriana Teixeira Simoni
Qual Realidade ?