por Adriana Teixeira Simoni
A fluidez do tempo extingue a esperança
Quando esqueço lá no escuro a criança
Porém na sua inocência , se põe a sorrir
Não vê a maldade nem tenta se cobrir
Segue a brincadeira sem medir a dor
Que ora o tempo lhe será manipulador.
Naquele tempo guardava o respeito
Mal sabia da cobrança do nada feito
Hoje o tempo judia como um agiota
Quer tudo na hora sem parcelar quota
A memória tenta distrair o insistente
Mas, a dívida se segue persistente.
Como pode o tempo agir assim
Escalpelar a memória até o fim
Permite dias de folga a sorrir
Pra outra vez a tristeza permitir
Quisera que o tempo se fosse
Deixava assim a vida tomar posse.
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