Sol FIGUEIREDO Entrevista no 1º Encontro - Campanha Por Mais Mulheres Escritoras
ADRIANA TEIXEIRA SIMONI escreve Poemas, CONTOS, crônicas SENSAÇÕES e músicas COM TODA SUA Emoção
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sábado, 6 de fevereiro de 2021
1° ENCONTRO - CAMPANHA POR MAIS MULHERES ESCRITORAS
Sol FIGUEIREDO Entrevista no 1º Encontro - Campanha Por Mais Mulheres Escritoras
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021
O LUTO
Ou na ausência da cor
O escuro do momento
A sombra dolorida.
Sentimento que ninguém deseja
No decorrer do tempo até esquece
Que existe , e um dia é certo
Enlutar é o adeus sem volta.
O nunca mais eterno
A saudade que aflora
Que desespera e não acolhe
A dor que acorda a saudade.
O luto aproxima e reúne
Igual festa, mas não diverti
Traz abraços que dividem a dor
Daqueles corações abalados.
Não se tiram fotos do Luto
Não se registra aquela despedida
Apenas demarca um tempo
Na lápide, descrevendo um viver .
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021
ELAS, A POESIA, O INDESCRITÍVEL
Orgulhosa de participar de mais essa publicação!!!
Editora Expressividade : "o projeto "Elas, a poesia, o indescritível" consistirá no livro de antologia com o maior número de poetisas já lançado no Brasil. Levando-se em consideração a inserção de textos tanto de escritoras estreantes quanto de escritoras que já publicaram. Agradecemos todas as mulheres que juntamente conosco estão fazendo história com esse projeto!
sábado, 30 de janeiro de 2021
O tempo e o vento
Por Adriana Teixeira Simoni
Cheguei tarde não deu tempo
Essa vida traz e tira o tempo
Poda aquela fase das paixões
Que ao tocar o ponto "G" do desejo
Faz dos segundos a fuga do tempo
Que, revira o olhos e faz voltar ilusões
Quero me soltar no vento
Esse sim me traz alento
Toda vez que me levanto
Cresço e subo ali no alto ...no meu ponto
Então assim, me vejo e aceito
Que o tempo passa , porém eu, me encanto
Vento sopra, empurra , levanta
Tempo escorre, gasta, passa
Quero tempo pra vida atoa
Pra nesse tempo que o pensamento "avoa"
Chegar nas coisas que o tempo não perdoa
Mas, com o vento deixo tocar minha canoa.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2021
Sobre o coletivo.ENLUARADAS
Esse movimento feminino vai empoderar até a poesia das anáguas esquecidas pelo desuso do tempo, transformando todas em vestido de festa.
Adriana Teixeira Simoni
quinta-feira, 28 de janeiro de 2021
terça-feira, 26 de janeiro de 2021
COMO SER INDELICADO
Foto: Ana Maria Ferrari
Por Adriana Teixeira Simoni
Sabe quando a pessoa caminha pela
rua e ao cruzar com outra pessoa trata de falar ao celular em voz alta como
microfone ou de falar sozinha mesmo, pois usa fones ligados ao celular, para
não cumprimentar e nem olhar? Aliás uma indelicadeza com a própria saúde é
fazer caminhadas a título de atividade física grudada num aparelho celular.
As indelicadezas desfilam como
prateleiras de uma loja. Algumas se encontram bem altas, assim como as
indelicadezas que beiram as grosserias; as medianas que ocorrem, mas com uma
desculpa plausível, que vem da antipatia antiga, naquilo que tudo vira
indelicadeza, o melhor nesse caso é mesmo ignorar, atravessar a rua, deixar de
seguir nas redes sociais e, quem sabe bloquear. É aquela coisa do “santo que
não bate” entre as duas pessoas. Tem aquelas
prateleiras que ficam ali embaixo, a gente precisa se abaixar para cometê-las,
são aquelas que as redes sociais propiciam bastante. Você conhece a opinião da pessoa,
mas mesmo assim você vai na postagem dela e comenta contrariamente ao tema, que
geralmente é dualidade política e você a todo pano quer mudar a opinião da
pessoa no perfil dela, onde ela posta o que ela decide postar, chegando até as ofensas....
Tem outras indelicadezas, aquelas
que a pessoa é tão arrogante, se acha a rainha da cocada e que apenas ela é a melhor
entre todos outros e então, solta aquela pérola, para alguém que foi convidado
a fazer algo que ela faz em outra empresa, “- Aaah, mas eu tenho doutorado em A
, B, e C . Fiz e defendi teorias da gostosura etc...” Sabe porque a pessoa
comete essa indelicadeza? Apenas por fraqueza e falta de segurança nos
doutorados dela... Só pode ser isso. Caso contrário não se abalaria ser
indelicado a esse ponto.
Existe aquelas indelicadezas propositais,
principalmente em grupo de temas específicos, que são fertilizantes de egos.
Essas indelicadezas são muito perigosas. Muitas vezes elas não atingem o alvo
que queriam propriamente, mas acabam ferindo quem nem abre a boca, pois já
possui uma característica de ouvinte ou é mais tímido ou já foi crucificado por
críticas de gente mal amada e morre de medo de novamente acontecer. Atinge
esses coitados.
Mas, a indelicadeza maior é num
jardim repleto de flores, de todos os tipos e qualidades e a pessoa
indelicadamente se manifesta tecendo somente a uma das flores todos os louros
do arranjo floral que acabara de formar em sua mão. Aquela flor única que ela
elogia tem lá sua beleza, mas as outras tem as suas, e todas juntas formaram
aquele ramalhete. Isso não é legal, fere os sentimentos das demais flores daquele
ramalhete, da colheita daquele dia.
Por tanto, cuide para que suas indelicadezas
não perfumem mal os ambientes que circula. Nariz pra cima não protege. Colher
todos os lírios pra si você acaba parecendo a mais perfumada, porém você perde
a referência das outras fragrâncias. O que a torna infinitamente menos interessante
que os demais, que tem melhor capacidade de interpretar os vários aromas ao
mesmo tempo que compartilha e agrega maior valor ao todo. Isso
tudo independente da formação do arranjo. A flor que sempre é mais lembrada é a que enfeita
em qualquer situação sem querer aparecer sozinha.