por Adriana Teixeira Simoni
É de fato a data que o comércio mais vende. Deve ser muito amor materializado... Esse ano minguou!
Ahhh nunca vou saber sobre esse melado todo , a maternidade não bateu a minha porta, apesar do portão aberto, mas é que eu passei a chave mesmo.
Mãe, palavra de uma consoante , não é oxítona nem paroxítona é monossílaba e tônica ainda. Vejam que é um substantivo, mas que pode ser feminino ou não, depende da formação familiar. Mãe realmente é única ,ou não. Existem outras mães além da que pariu , e tem as de puro afeto e sinônimo de aconchego. E nem precisam ser da família.
Tem mãe de toda parte ,tem parte de toda mãe . Nem todas são exemplo , nem todas representam ou atuam . Há as por puro acaso , as sem querer , as que só pariu, as que desistiram, as que adotaram . Há as puro amor , devoção, uma vida de adoração aos filhos.
Que bela data , que linda história uma mãe pode criar e soltar pro mundo . Sua criação segue rumos e escolhas, mas carrega sempre uma história cheia de exemplo ou puro desrespeito . A vida e a maternidade são um só texto. Pontuados ora exclamação , ora interrogação. Pior é quando reticências nos deixam a vagar no entendimento . Tem ponto final de frase ou de vida e história. Todos dois muito tristes, uma marca perpétua .
Julgar mães A ou B nem tem sentido , julgar filho C ou D nem faz diferença se o A ou B fez o que fez. Ninguém conhece o caminho de cada um , nem a mãe que cada um teve.
Hoje separados pela imposição sanitária , outros Unidos por ousadia ou simples aproximação causal comemoram DIA DAS MÃES , que a data lhes seja repleta de amor.
Feliz dia as mães que tenho como amigas.
Adriana Teixeira Simoni
10/05/2020