TOADA PELA LIBERDADE
Tamo tudo confinado
Nem sei mais o que é cidade
Minha roupa de domingo
Tá com cheiro de mofado
Nem na Igreja nem na venda
Ninguém posso visitar
Nois abana bem de longe
Pois gritá também não pode
Ah que saúda lá da venda
Fim da tarde toma uma
Trocar minha batada doce
No pó de adoçar café
Daquela prosa sem rumo
Regada a risada boa
Que Lembra pra nóis tudo
A sensação da liberdade
De com a prosa viajar
Ora falar da muié
Ora da muié do Zé
Ou qualquer outra mentira
Já
rocei toda horta
Carpi
todo meu jardim
Mas,
nada é como ir e vir
E o
calor do abraço amigo
E
daquela prosa veia
Que
bota valor
Em
nossa Liberdade.
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