por Adriana Teixeira Simoni
Sei lhe possuir há muito tempo
Sem na verdade lhe conhecer
No corre corre da vida me desfaço
De cada versão fica o exemplo
Mesmo os calos sempre presentes
Nada e tudo fica resistente
Uma alegria versada, uma tristeza passada
Feito oito circula infinitamente
Reverbera sons em ataques ou técnicas
Que disfarçam bem, dissonâncias inseguras
Uma rocha permeável vasa Lágrimas
Que escorrem pela face sem lado
Feliz , triste ou cinzento
Só a guitarra canta esse lamento
Que ora trabalha na cura exata
Do sentimento seco e saboroso
Como na espera do queijo bem curado
Viola sem querer a dureza imposta
E tem a leveza da essência, exposta
Deixando assim ,o som invadir o coração
Que busca talvez a imperfeita canção
Da hora exata de te conhecer.
Adriana Teixeira Simoni 24/04/2020
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