Adriana Teixeira Simoni letra e melodia.
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ADRIANA TEIXEIRA SIMONI escreve Poemas, CONTOS, crônicas SENSAÇÕES e músicas COM TODA SUA Emoção
Adriana Teixeira Simoni letra e melodia.
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Vidas que planam
por Adriana Teixeira Simoni
A vida se lança num voo desejado
Com o pára-quedas bem arrumado.
Mas, com a certeza de não o usar
Pois, já sente a leveza do pousar .
Vai com medo, não com o terror
O tal terror é um terrível opressor
Míngua a fé que leva a conquista
Imitando aquela fala pessimista.
Alegria vibra junto ao vento
No decorrer desse reinvento
Ao se jogar ao desconhecido
Sabe a fundo que é merecido.
Nenhum peso além do pára-queda
Que abre suavizando casual queda
Nada impede de subir novamente
E noutro salto tentar cabalmente.
Na vida e nos vôos de reconhecimento
Há sempre um ou outro acontecimento
Que nos deixa especialmente felizes
E deveras experientes, com os deslizes.
Adriana Teixeira Simoni 01/12/2020
por Adriana Teixeira Simoni
Ela assusta com seu tom mais pesado
Porém, nem sempre nos deixa acuado
As vezes deixa feliz ao ver sua formação
Traz na sua sisudez enorme satisfação.
Outras o temor nos impõe iniciativas
Se esconder do medo das expectativas
Premonição de experiências vividas
Ou proximidade de causas acontecidas.
Nesse tempo de aquecimento global
Uma nuvem escura cai bem afinal
Temperaturas em extremas alturas
Prenúncio de chuvas vindouras.
Por vezes se avista primeiro o cheiro
Outras o frescor que vem maneiro
Ou um redemoinho pinta de pó e folhas
Marcando na nuvem negra varias falhas .
por Adriana Teixeira Simoni
Diz o dogma que desta vida nada levo
Que saudades para alguns deixo
Que por algum tempo irão lembrar
Mas, que o tempo fará amarelar
Nas fotos e nos fatos que nos uniram
O que marcante foi ou de alma viveram
Despertará espontâneo rubor na face
Do fugaz e amável tempo desse enlace.
Não duvido do bem ou mal que fiz
Mas , nem sempre se é o que se diz
Os momentos fazem rir ou chorar
Palavras saem sem tudo pesar.
Papel amassado não alisa mais
Palavra mal dita machuca demais
O tempo não cura apenas apura
No perdão que deixo na sepultura.
Cada dia um tijolo novo na construção
Daquela grandeza de bela imperfeição
Uma arquitetura repleta de incômodos
Paredes instáveis de incontáveis êxodos.
Todos na busca incansável de ser
Permeados por momentos sem ver
Que a massa que segura o caráter
Tenta a todo custo a alma subverter.
Na bela fachada colorida que expõe
Nutri esconder o que a sociedade impõe.
Se não explora do glorioso artifício
Também não explora-se a si próprio.
Imagem não é realidade, mas se funde
Quando no espelho aceita o desbunde
Da criação que se constrói a cada passo
Usando do nível e riscando no compasso.
Um dia mal, um dia bem
Um dia bom e outro também.
Nas recaídas da maturidade
Vai construindo a autoridade.
Entender de toda esta engenharia
Requer as vezes quem aconselharia
As melhores ferramentas na fundação
Que fortalecerá o ser em construção.
Adriana Teixeira Simoni 24/11/2020