QUAL TUA ESTAÇÃO

 Por Adriana Teixeira Simoni

Novamente o sabiá canta

Outra vez a primavera

De novo nos encanta

Das flores com sua beleza

Aos pássaros excitados

Tudo vibra com leveza.

As belezas da vida

São ora poucas ora absurdas

Um dia só vejo futuro

Noutro me alimento do escuro.

Não sei nada da vida

Tão pouco se me interesso.

A querida primavera

Com certeza sempre vem

Assim com a esperança

Traz algo pra nossa presença

Por vezes ideia que ali na frente

Tem algo novo e vibrante.

Motivada impulsiona Atitude

Ou expõe inquietude

Tremenda peça que compõe

Toda a busca que aprisiona.

Frente a um vento outônico

Desfolhando a tudo

Sopra uma angústia que ...

Afasta a Esperança

Essa última que morre...

Há quem diga que o inverno

Mesmo frio é um inferno

Primavera ou verão

Nada trás ou promete

A ti propriamente.

Pra vibrar nova floração

É preciso entender

Que só você é a razão

Pra toda essa renovação.

MUSICA; UM DIA A SÓS

 

UM DIA A SÓS

Composição

Adriana Teixeira Simoni

 

Tom: C

 

Hoje Pensei tocar pra você

Algo assim cantar

Pra encantar um dia a sós

Mas percebi      que tu nem ai

Eu

Mesmo assim fiz meu som

Ao escolher esse tom

Pra meu próprio coração

Vou curtir minha emoção

De receber tanto não

 

REFRÃO(a) 2x

Pois na vida é tudo tão EU

Nada de nósd, vós eles

Então

Deixa rolar que tudo vai colar

No final o que fica é meu solar

 

REFRÃO 2x

Cai na real o mundo é SÓS

E

Você só, pensa que está só.

 

Repete REFRÃO(a)

 

2x

Cai na real o mundo é SÓS

E

Você só, pensa que está só.

ESTUDOS FORA DA HORA

Por Adriana Teixeira Simoni

Quando vejo pela manhã
Já estou ali sem artimanha
Me dedicando crescer um tanto
Não entendo o porquê do encanto.

Nada fácil o entendimento
Chega parecer um tormento
Que se transforma num alimento
Petisco fora de hora e momento

Feliz me faço quando me atrevo
Penso que posso chegar
Mas, no entanto tento avisar
Não, eu já tenho , sim , cai perfeito
Todavia , quanto tempo me falta
Ou apetidão nunca foi em alta.

Me parece que o famoso tempo
Vem pra trazer a querida facilidade
Um abuso pois, a falta de tempo
Trás sempre a dificuldade.

Pára, quem sabe me explica
O que tem a ver tempo com habilidade?
Isso me faz lembrar da minha idade
Culpada da odiada dificuldade.

Sei que tudo passa
Que o tempo é um amigo
Que "fora de hora" é a pressa
Mas , ninguém entende
Que a gente quer mostrar logo
Tudo que com o tempo aprende .

ACERTO NOS ERROS

por Adriana Teixeira Simoni

Não incomoda não saber

A descoberta seduz

E o medo induz

Há um desconforto ou confronto

O certo não sai certo sem pressão

Nem tão pouco chega na ação

Quem sabe um dia talvez

Aprender ,crescer, desenvolver

Dos tantos erros me fiz

Dos acertos me refiz

Mas, o alcance nada te diz

Pois, a mim tanto faz o não feliz

Nesse caminho sigo estreante

Trago marcas, calos , cansaço

Nada e tudo é o que faço

Dura conversa do ego pedante

Vem e diz não ...

Posso

Consigo

Tem jeito

A tempestade revolta e afronta

Mas ela não nasceu pronta

E a luta é bruta

Como etapas, não pode pular

Assim como a vida é um rebolar

Divino e bipolar.

RAP DO VALOR

 Por Adriana Teixeira Simoni

MUSICA;

Ei, público aí, veja bem

Eu não quero só cantar

Eu que ouvir você também

Saber se consegui te encantar

Todo artista tem que continuar

Mesmo sabendo do seu zuar

Ainda assim a arte vem

E quer crescer na "vibe" zem

Porque se me faz bem

É certo que a ti também

Não se sinta ofendido

Nem tão pouco oprimido

Solte o amor e seu calor

Seu retorno vai ter meu valor

Nessa vida ainda , se der...

Posso aparecer na multidão

E você reconhecer

Naquele que fez por merecer

Ao apoiar com coração

Sabendo que todo artista

Merece sua atenção.

UM ABSURDO É O FOGO

Por Adriana Teixeira Simoni

Queima sem pudor

Assim como um presidente

Manipulador

Encanta discípulos

O fogo queima e destrói

Enquanto um presidente constrói

Na base da mentira e desaforo

Calúnias sem nenhum aforo

Fogo sem Presidente

Comando incompetente

Ali tem sim um bando

Que deseja destruir

E na base da safadeza, construir

Campo bom pra soltar boi a pastar

E com esse hino fazer o povo se afastar

Não mais FULGURAS...

ILUMINANDO AO SOL DO NOVO MUNDO

Mas,se quiser uma nação de braço forte

Vamos botar fogo nessa floresta

Chamada direita nefasta!

(Adriana Teixeira Simoni)

PRA UMA AMIGA FLOR

Por Adriana Teixeira Simoni

Me agrada o agrado

Me entusiasma o afeto

Não deixo nada secreto

Uma caneta virtual

Me ajuda ser bem natural

Ora vejo aplaudo e quero bem

Essa mulher das flores

Que revela nas fotos

Belezas que devoto

Olhar sensível em cores

Não teme o tempo

Dá nele um passatempo

Do trabalho ao acaso

Pára

Soltar a merecida franga

Pára

ouvindo o Gorjear de pássaros

Ao sabor da fruta pitanga

Na mata , nas flores

Ou naquele outro fórum

Tem sempre uma porção

De amigos nesse quórum

A florear seu coração.

Homenagem a amiga Ana Maria Ferrari

SIMPLESMENTE

Por Adriana Teixeira Simoni

Eu era a sóis

Virei a dois

Eu tive alguns vícios

Hoje tenho inícios

Éramos cinco figuras

Hoje somente duas

Me joguei

Cai na dança

Me voltei

Outra vez estudei

Nem acreditei

Mas, escrevi

Acreditei na política

Me tornei crítica

Liberei a alma

Encontrei a calma

Entre dificuldade e conquista

Com violão me tornei equilibrista

Ele por sua vez

Levou me ao encanto

Não entendo muito, apenas

Aceito esse novo recanto

Das maravilhas que encontrei

O som da minha voz soltei

Estranho e absoluto

Quero toda hora ouvir

Fazer sorrir, entender

Sorver e me deixar absorver

Por isso Caetano diz

Uma força estranha

Por isso que eu canto

Espero na voz aprendiz

Conquistar também você

Que hora o outra me faz feliz.

ERA UMA VEZ

 Por Adriana Teixeira Simoni

Uma ideia, um fazer

Nada e tudo envolvia dessa vez

Me deixei envolver

Misturar, completar

Permiti viver certa insensatez

No trilhar desse caminhar

Todavia olhei com todo carinho

Para as pedras que tropeçava

Pois, serão elas a me elevar

No desenho daquele

Colorido de meus sonhos

De hoje, de ontem de amanhã quem sabe????

RUÍDOS ME INVADEM

Por Adriana Teixeira Simoni

Conversas do além

Contrariam expectativas,

Ora fluem ora relativas.

Fazem acreditar na possibilidade

Naquela utilidade na minha infantilidade.

E cresce absurda a cidade

Monumentos espigados,

Preservados , aconchegados.

Tem gente que não acha

brincadeira de esconde esconde.

A descoberta aflora na brecha

Daquele choro ali no olhar distraído

Cheio de ruído clamando um aceno.

Ahh! Na beleza do prédio!

Tem sempre uma trinca exposta

Todavia escondida , na massa plástica.

Viro celebridade na mesma velocidade

Que o medo vai e volta.

Estranho, relativo, culpado, reativo

Nada é tão barulhento

Quanto a própria voz , oração e amuleto

Me aquieta saber que é apenas ruído

E posso com ele dormir em paz.