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domingo, 26 de maio de 2019

RUÍDOS ME INVADEM

Por Adriana Teixeira Simoni

Conversas do além
Contrariam expectativas,
Ora fluem ora relativas.
Fazem acreditar na possibilidade
Naquela utilidade na minha infantilidade.
E cresce absurda a cidade
Monumentos espigados,
Preservados , aconchegados.
Tem gente que não acha
brincadeira de esconde esconde.
A descoberta aflora na brecha
Daquele choro ali no olhar distraído
Cheio de ruído clamando um aceno.
Ahh! Na beleza do prédio!
Tem sempre uma trinca exposta
Todavia escondida , na massa plástica.
Viro celebridade na mesma velocidade
Que o medo vai e volta.
Estranho, relativo, culpado, reativo
Nada é tão barulhento
Quanto a própria voz , oração e amuleto
Me aquieta saber que é apenas ruído
E posso com ele dormir em paz.

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