CANETADAS AO LÉU
As figuras que desenho
Quando distraída ao telefone
Ou atoa a espera de ideias
São sempre desalinhadas.
Me pergunto o que essa caneta deseja
Ao esboçar figuras sem sentido
Nesses movimentos autônomos
Que seguem rumos aleatórios num papel.
Às vezes me pego a fazer casas.
Outras apenas quadrados
Que interagem entre eles
Seria a busca por algo?
Entre rabiscos vejo muitos espirais
A mim denotam infinito
Quem dera falasse sobre a vida
Então teria certezas mais concretas.
Às vezes desenho redondos
Grandes, pequenos e médios
Acho que representam os amigos
Amizade se encontram em círculos.
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