Vivendo por atalhos
Atormentado viver
Que alimenta uma ilusão
Vestido em capote mágico
Que esconde um desejo
Sentimentos enclausurados
Que se abatem no silêncio
E que transmutam no ato cursivo
Da esferográfica mania
Ah! Quem dera sentassem
Em um só de meus ombros
A bisbilhotar meus ruídos
Minhas verdades sem glória
Já é o momento, mas falta
Me dava um presente, mas não é justo
Uma culpa, angustia ou ausência
Que me fala: - Talvez se arrependa...
Dar cabo do sofrimento
Ou redesenhar caminhos ?
Talvez seguir atalhos que atraem
E encobrem as falhas sequentes
Não haveria pesar nem aqui nem acolá
Os atalhos dadivam momentos
Que vibram múltiplas breves
Soando assim um prazer prolongado.
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