RUÍDOS DO MEDO
Adriana Teixeira Simoni
Em
fria noite enluarada
Uma
revoada de Corvos
Espantados
por uma velha árvore
Que
parecia tentar abraçar as aves.
Agouros
reluzem um olhar entre galhos
Guinchos
rompem o silêncio
Um
galho se lasca
E assombra com sua queda seca
O
gato preto que cruza branco pela lua.
Ao
Longe um uivo choroso
Contempla
o momento de terror
Num
rasante rápido, a coruja,
Suspende
o gato sem chances.
A
Noite fria da morte
Arrepia
a pele
Que
temerosa, se perde
No
redemoinho de vento e folhas
Ao
não encontrar o lucivéu
Que
vai clarear o assombro
Na
fuga da morte e do medo
Da
noite de lua.
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