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quinta-feira, 13 de maio de 2021

CAIU NA ROTINA

 

CAIU NA ROTINA


Na mesa o cardápio do dia
 Um olhar acostumado observa
 Atrocidades do tempo 
Ou bloqueio da criatividade?

Não se sabe ao certo 
Se o ovo ou a galinha
 Se conheço a tristeza 
Porque vivi a alegria

Lamentável as estáticas reações 
Nem daqui nem de lá 
A mesa è posta na rotina 
Tudo tem cara de domingo

A vida vai passando
Sem multa emoção, nem atração
 0 prato é degustado sem sabor
 Pensando nada ou na festa que foi.

terça-feira, 11 de maio de 2021

Machos Inseguros

 


Vivendo por atalhos


Vivendo por atalhos

Atormentado viver 
Que alimenta uma ilusão 
Vestido em capote mágico 
Que esconde um desejo

Sentimentos enclausurados 
Que se abatem no silêncio 
E que transmutam no ato cursivo 
Da esferográfica mania

Ah! Quem dera sentassem 
Em um só de meus ombros 
A bisbilhotar meus ruídos 
Minhas verdades sem glória

Já é o momento, mas falta 
Me dava um presente, mas não é justo 
Uma culpa, angustia ou ausência
 Que me fala: - Talvez se arrependa...

Dar cabo do sofrimento 
Ou redesenhar caminhos ? 
Talvez seguir atalhos que atraem 
E encobrem as falhas sequentes

Não haveria pesar nem aqui nem acolá 
Os atalhos dadivam momentos 
Que vibram múltiplas breves 
Soando assim um prazer prolongado.

sábado, 8 de maio de 2021

Descobrindo a Luta

 



Descobrimento e Luta


A culpa é do espelho

Ou então do fogo

Muita gente só se revela 

Quando chegada ao poder 


Esquece à volta 

Ignora a revolta 

Mata a sede da vida  com fome

Apaga a importância do que educa e alimenta 

Incita o ódio , a matança e a queimada

Só pra encher as burras de dinheiro 


Ninguém pede pra nascer

Muita gente morre sem saber 

Democracia não é o prato principal 

Quando o país tem genocida no poder.


Quebra esse espelho , essa arma 

Queima esse voto engodo, temperado no ódio

Pensa ,antes de botar no poder qualquer Joça 

Não dê asas alimentando traça 


Tá na hora, tá na veia

Tem no hino e na bandeira

Tira logo essa desgraça

Que de golpe quer ficar

Pra com a vaidade e fanfarrice

Um pais desmoralizar


Tu que é povo te acorda

Sai da rede pega tua garra

Mostra a tua cara e tua gana

Derruba agora essa porra!

quinta-feira, 6 de maio de 2021

NA CABALA DO MEU VIVER

 




NA CABALA DO MEU VIVER

Adriana Teixeira Simoni

O NÚMERO SETE É O REDUTO CABALíSTiCO DAS INCERTEZAS  REVELANDO  OS MISTÉRIOS DA VIDA EM SETE POEMAS


1- CIRCULO VITAL

 

Nascer, viver e morrer

Não resume um viver

Jamais contaria uma só história

Tão pouco se firma num tempo

Nascer é sempre a oportunidade

De viver a chance de melhorar,

Já morrer é o renascer na prática 


Se vivo

Todo dia em mim

Tenho um renascer diário

 

 

2- GRATIDÃO É VIDA

 

Um dia é só mais um dia

Se por ele não tiver a devida gratulação

Pois, viver é uma coletânea de emoções

É preciso sentir todas profundamente

Todo dia é como amanhecer

É aquela nova ilustração

Na página branca que a caneta vai colorir

 

Páginas em branco

Caneta em riste

Emoções para colorir


 

3- A RODA DA FORTUNA

 

Cada ideia ou projeto

É o meu renascer dentro do meu círculo

O esboço de uma história a ser contada

Um novo caminho circulado no mapa do desejo

Que vai desbravar o mistério...

Aquele que vive guardado no destino...

O segredo da vida vive no giro da roda

 

Subo e desço a caneta

Na viagem do destino

Crio e depois pinto

 


4- LINHAS DE UM VIVER

 

Meus destinos dizem, está traçado

Pensando em linhas quantas posso ver?

Linhas curvas de dificuldades

Bem traçadas, talvez belas escolhas

Aquelas linhas cortadas, minhas chances

 E as traçadas com o bater do meu coração

Logo são a intensidade do meu viver 

 

Nas escolhas eu risco as linhas

Deixando traçados por onde passo

Sugerindo uma segunda vez

 


5- NEM A CABALA EXPLICA

 

Não sou mística, mas acredito

Talvez holística, para buscar cura

Supersticiosa para permitir riscos

A vida não é só uma linha reta

É preciso sentir a emoção da sorte

Que ora cresce no amor ora mingua com o revés

Eu sou o destino que ganhei, e o adorno

 

Nada é certo nem único

O mistério e a sorte

Conduzem ao divino

 

 

6- MINHA OPORTUNIDADE

 

A natureza do meu ser é luz

O nascer é o despojar iluminado da vida

Primeira oportunidade oferecida

Depois cair e levantar descrevem a história

Cabe a mim segurar firme a caneta

Pois, momentos irão me derrubar

Revelando as segundas opções da vitrine

 

Na prateleira me perco nas cores

Me apego ao que mais brilha

Nem sempre acerto, mas experimento

  

 

7- MEU NOVO NASCER

 

Se me percebo nas ocasiões ofertadas

Desta prateleira de realizações

Sei que dor é apenas um fato

Não me acerca para dela viver

Toda superação é minha primeira opção

 A Vitrine oferece travos e mel

Eu escolho, aprendo ou me entrego

 

Quando me conheço

Sinto a dor, mas deixo ir

Preciso sempre nascer uma segunda vez