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domingo, 10 de janeiro de 2016

Uma súbita ventania

Adriana Teixeira Simoni

.... E o vento dissipou nuvens de dúvidas para aflorar o sol intrépido de ardentes aspirações. Nem as dúvidas se calaram, nem o sol aqueceu o caminho das minhas decisões. Cada qual, firme se prende na haste da minha honesta conduta. E, assim tremulam esvoaçantes, porém não permitem se avistar qual se desprenderá para acalmar a tempestade, que ora se desenha ruidosa ora sorridente a convite de novas explorações virtuosas. Que podem ser vitoriosas ao apelo das ânsias internas, assim como, vencidas pela insistente vontade de manter-se no suspense. Essa liberdade de manter a privacidade livre dos seres procrastinadores em deteriorar qualquer laivo de poder amável e competente, governa os sentidos na ventania insistente que domina o descoordenado desfraldar de decisões. Por um fio apenas, segue presa a vontade, pois trabalhar ao bem comum se encorpa nos desafios da inquietude de ajudar. Não sei se chove, ou se manterá nublado, nem se será rápido ou demorado.. Só sei que ando cansada da instabilidade com que o povo vive a lamuriar. O tempo é assim mesmo... Um dia sol, outro chuva. Se nubla, logo chove ou abre sol.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Um chão, um caminho, um destino

Adriana Teixeira Simoni

Nessa linda oportunidade de viver nesse mundo,tem coisas que acontecem sem programação...
Elas me envolvem ao ponto de ter um só caminho; o de seguir pra ver onde vai dar.
Nesse caminho vejo, observo, conheço e reconheço os diversos pisos, as diversas texturas na qual eu encontro e necessito caminhar.
Há o admirável e sedutor(caminho) , mas há também o falso, fraco e esburacado, nesse uma necessária atenção: desafios a vista. Superá-los faz parte da conquista.
Mas o pior do caminho não é o chão., pois esse faço com o meu próprio caminhar (ético, honesto e responsável) e só eu sei como pode ser pesado ou leve.
O desagradável são as outras peças que rolam pelo mesmo caminho ,que na verdade não estão pelo mesmo caminho , estão paralelamente, nas não junto.
Seguir a mesma estrada não é seguir o mesmo caminho. Cada um, a seu jeito, da a passada.
Em tempos de redes sociais, há bocas inquietas que dizem(escrevem) o que lhes aflige, mas não conseguem desembaçar o seu próprio caminho.
Se torna mais difícil não aceitar, não entender, compreender que pode estar errado, que "pensa" saber tudo... E preciso ter calma para andar nas pedras...
Eu ando descalça... Pois, apesar de doer mais... Sinto melhor o chão e fico na mesma altura dos demais...E assim é mais fácil conversar, abraçar e caminhar ao lado...

domingo, 18 de outubro de 2015

APENAS BOM DIA

 


Reconheça o que se passa realmente frente a você e não tenha medo de arriscar e se atirar de corpo e alma. Veio pra você, desfrute - o! Não vai sair perfeito da primeira vez, mas não importa. O que importa é a presença inteira naquela ação.

Mantenha se firme no seu propósito, faça o certo sempre armada do melhor sorriso que você encontrar .
O segredo para uma vida feliz é a segurança em seus objetivos , são eles que vão indicar o lado seguro a seguir.
A felicidade é Um momento bom , agregue combustível e siga adiante.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Criança solta

Adriana Teixeira Simoni

Bom dia criançada
Até mesmo pra menos interessadaEu cresci, dizem envelheciNão importa, pois nem entendi.
Hoje sou adulta, mas a criança ainda soltaQue pensa em fazer milagre,
Acabar com muita cabeça de bagreQue por aí anda na Câmara da quitanda
Chega, vamos logo antes que a execrada secaAcabe com a beleza da criança sapecaO chimarrão esfria e amargaE criança nenhuma gosta de sobrecarga.
Viva sua criança, mesmo que ela pense...

sábado, 5 de setembro de 2015

Batatas

Adriana Teixeira Simoni

E lá vem batatas. Batatas novas, batatas conhecidas e pseudo-batatas.

Eu sinceramente, não sei se receitas com batatas serão nutritivas, ao ponto de tirar desse raquitismo a dita cuja. Mas, com certeza podem vir a dividir o cenário do banquete.
Dizem que o que é feito de coração, de boa vontade sai bem feito. E não há de ser diferente com a nova receita, com as melhores batatas do cesto. Será?
Meu medo se bate, na verdade, pelo mal resultado que a escolha das batatas pode trazer. Uma ou outra parece, mas não é exatamente aquilo depois de um tempo de escolhida. Outra pode ser nociva a saúde, e ainda tem as que não dão bom purê.
Meu Deus, Batatais nem é nessa região, mas com batatas é possível fazer uma enormidade de combinações. Isso pode ser bom, afinal de contas batata substitui mandioca, aipim e até macaxeira. Puxando o assado pro meu lado, aipim já é algo com mais personalidade, duvido uma gaúcha como eu trocar aipim por batata.
Mas eu digo o seguinte, se for pra ser de batatas, a receita, tem que ser bem lavadas, daquelas que se pode aproveitar até a casca, como um aperitivo que nao serve lá no Bar do Jorge.
Duro mesmo é ser batata, acreditar que é batata e se comportar como mandioquinha, que é uma batata, mas é doce e visguenta.
Ah! Há quem pense que essa receita com batatas vem a ser vencedora na composição do banquete. Mas será que uma receita com batatas novas assim, participando pela primeira vez do banquete, não vão gerar igual medo do que tem sido servido e criticado atualmente ?
Batatas fora, o que sei é que eu cozinho bem, tanto batatas quanto aipim, e juro não prometo, mas garanto o melhor carreteiro acompanhado de quibebe de cabotian e aquele aipim cozido desmanchando... Só aguardar!

sábado, 15 de agosto de 2015

Ah! Amigos

Adriana Teixeira Simoni
É...


Amigos, sinto-os tão perto, outros distantes, alguns nem sinto. Tenho de um tanto amigos presentes, desses com papel bonito e conteúdo. Tenho amigos de lembranças boas, tenho amigos perdidos outros reencontrados. Tenho amigos que não me têm, assim como os que não me querem... Pouco importa, amigos cabem na palma de uma ✋, logo você a vê estendida...

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Verdades sobre amizade

Adriana Teixeira Simoni

Gentileza gera gentileza.
Quem pouco aparece , logo a gente esquece. 
Quem , amizade tem , sabe que é vai e vem, 
Por que ,
Quando só um é , amizade não é
Queira o bem, demonstre o bem , espalhe o bem.
Carinho é atenção, e qualquer sincera manifestação .
Espalhe alegria... receba alegria!

GRATA PELOS AMIGOS QUE TENHO!

terça-feira, 23 de junho de 2015

Honestidade perdida

Adriana Teixeira Simoni

Pensando
Mesmo quando ando
Escuto,assisto
e não resisto.
Tenho visto, por mais que insisto.
Não ver...
Se perder a humanidade,
Hombridade ,
E toda a Seriedade .
Até mesmo a realidade em aceitar
Como é difícil apontar
Que a honestidade
Se perde...
Num mar
De pequenina idade
Sempre de
Corruptas ações numa pura verdade.

sábado, 9 de agosto de 2014

A FADA DO DENTE E A FOTÓGRAFA

 A FADA DO DENTE E A FOTÓGRAFA

Todos nós sabemos que não há como pular etapas na vida, apesar de ainda não ter uma posição coerente sobre esse tema, mas o que todos temos em comum é que etapas na vida em geral não podem ser puladas, tapeadas ou enganadas.
Outra certeza é que nem todas as etapas são cem por cento fantásticas, assim como também não são totalmente ruins. Hoje já não tenho mais problema com a tal questão de que a cada ano que passa me torno mais “velha”. Teve um tempo que eu abominava falar de idade avançando. E o engraçado disso, é justamente o fato de que nessa época tudo era perfeito, o cabelo, a pele , as unhas, a energia; só o humor que variava mais entre muito mal humorada e menos mal humorada.
Essa parte a gente pode pular, afinal isso não é etapa da vida, isso é transformação.
Entre as etapas mais divertidas é quando começávamos a falar: nessa etapa todos falavam com a gente usando vozes estranhas, pronunciando repetidas vezes a mesma frase e o que nos restava a fazer, até compreender o que falavam, era sorrir. E nessa fase era bem interessante, pois apesar deles insistirem com as falas estranhas, eles adoravam quando nós, bebês, riamos. E, na verdade, estávamos rindo das bobagens que eles repetiam. Vai entender! Mas, até que um dia a gente falava papai, mamãe, vovó e todo mundo vibrava e jogava a gente pra lá, pra cá e pra cima. Isso era bom !
Vem uma fase um tanto chata; começava a despontar na boca os dentes, embaixo e encima, e com eles vinha um incômodo muito grande, tanto pra nós bebês quanto para os pais, mas, mesmo assim, eles mostravam pra todo mundo que estavam nascendo os nossos dentinhos de leite como algo maravilhoso, creio que seria a alegria em dispensá-los a nos fazer mamadeiras em todas as refeições.
Passa a etapa de aprender a falar, para a de falar, a cada dia mais, literalmente; aprender a pedir as coisas falando é com certeza muito melhor do que pedir chorando, pois na maioria das vezes tentavam tudo antes de acertarem que nós só queríamos sair daquela posição. Essa etapa do choro não era muito boa: preferível é a fase que já se sabe falar e pedir. Pedir é algo fantástico, todos sempre atendiam até o momento que se aprende a andar.
Quando se ganha a mobilidade de andar, seja gatinhando, seja de pé cambaleando é muito bom, dá até para comparar ao que dizem quando usam entorpecentes , pois a cada passo dado é uma aventura, tudo passa pela gente tão rápido que não é possível pensar, só ir dando um passo, depois do outro, numa direção qualquer, ou para atingir um alvo que, por vezes, a gente não alcançava, caía antes. Mas, levantar pra cair de novo é também algo indescritível até hoje. Porém, como em todas as etapas da vida o andar cambaleante se equilibra e você começa a andar pra cá e pra lá, para desespero dos pais e babás que precisavam de mais energia para nos seguir.
Chega a fase de escolinha, brincar, brincar e brincar . Tinha uma “tia” que sempre era muito legal, mas, às vezes apontava o dedo e falava séria com a gente: aí ela virava professora. Ela sempre falava com a minha mãe, não sei que tanto assunto elas tinham pra conversar.
E, chega numa fase difícil, que momentaneamente mexe com a autoestima, mas logo passava, porque todo mundo ficava igualmente banguela entre os 6 e 7 anos. Tem até uma disputa pra ver quem ficava banguela primeiro. Ah! as histórias de como cada um perdeu seu dente também eram únicas. Cada um seguia o rito familiar, logo quando o dente começava a ficar mole, tinha gente que amarrava uma cordinha e puxava, outros mexiam tanto que o dente de leite exausto, caía sozinho quando estavam dormindo. Tem algumas histórias aterrorizantes, mas que eu não acreditava, como a de amarrar uma linha no dente e a outra ponta no para-choque do fusca: acho que era brincadeira pra assustar.
Enfim, quando eu perdi meu primeiro dente de leite, minha mãe quis que eu o guardasse para fazer um pingente, mas o segundo eu tive que jogar no telhado, para assim nascer o dente permanente rapidamente. Assim me instruíram, e assim eu fiz.
Passado alguns dias da queda do segundo dente superior frontal, veio à nossa casa uma fotógrafa, para fazer fotos com a modelo banguela mais linda. Meu pai queria uma recordação dessa etapa da minha vida. Muito bem, fiz todas as poses que a fotógrafa pediu e fui liberada para brincar, enquanto meu pai tratava assuntos financeiros com a profissional.
No dia da entrega do material fotográfico, eu estava na escola e na aula, a professora falou sobre a Fada do Dente e eu, que não havia guardado meu dente no travesseiro, fiquei preocupada, pois a lenda dizia que quem guardasse o dente no travesseiro, à noite ela vinha pegar e a gente ganhava um presente; entretanto eu havia jogado meu dente de leite no telhado, e dessa forma, então eu não ganharia presente algum. Voltei pra casa pensativa e preocupada com essa história, com meu dente de leite e o presente que eu não ganharia.
Quando entrei em casa, meu pai falava em tom severo com a fotógrafa. Aproximei-me para entender o motivo e fiquei sabendo que ela havia desenhado dentes permanentes em todas as fotos que ela tirou. Na verdade, meu pai queria uma recordação da etapa banguela da sua filha. Logo, eu percebi que a fada do dente me deu o presente, mesmo sem ter guardado o dente no travesseiro, ela pegou o meu dente de leite no telhado. Adorei o presente!