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quinta-feira, 11 de março de 2021

ANTES , DURANTE E DEPOIS DA PANDEMIA

 

ANTES , DURANTE E DEPOIS  DA PANDEMIA

Adriana Teixeira Simoni

 

As notícias fervilhavam sobre a melhor evolução, a melhor fantasia ou qual samba enredo mais enredou toda escola na passarela. Havia também algumas informações ainda secundárias sobre a China, sobre um vírus, um mercado central de uma cidade, morcegos, algo por aí. Mas, chineses tem costumes alimentares estranhos e morcegos num mercado de frutos do mar não surpreende, assim como cachorros, cobras e escorpiões.

Muita gente com projetos em andamento de diversas áreas, gente do mundo da arte pessoas em busca de diversão, fechando pacotes de viagem e nem olhando o noticiário. Mesmo porque vírus e dengue é algo mais que comum no Brasil. Porém, as notícias começam a ficar mais globalizadas. Já não se fala mais só sobre a china. Itália entra em colapso e ainda assim arredores não acreditam... No brasil segue o carnaval...

Quando respinga no Brasil o presidente da republica de bananas, logo ameniza afirmando ser uma gripezinha. Embora ser feliz, aglomerar e atacar publicamente as instituições democráticas, consultar gurus para buscar sugestão de ministro para compor a destruição do país utilizando de algum ministério pra deixar a boiada passar no meio da pandemia.

A luta interna não está pautada para salvar uma população, fechar fronteiras para a calamidade. É a incrível necessidade boçal do pai e filhos institucionalizados por voto a criar conflitos com embaixadas, negar a vacina e fazer campanha antecipada.

Que país é esse repetiria Cazuza se vivo fosse! Quantos brasileiros partiram porque não acreditaram nas notícias oficiais? Quantos não entendem o que é pandemia ou coletivo?  Ainda presos na irresponsabilidade da gripezinha, condenam pais e avós a morte. Quantos estão a mingua com os necessários bloqueios completos, não podendo ganhar seu pão com arte ou seu negocinho pequeno?  Quantos perderam o emprego porque os empresários ricos não receberam incentivo do governo para mantê-los? Isso não é só problema do COVID, isso é o capitalismo feroz e insano preocupado com a empresa dele e ponto.

Defender uma atenção social responsável, não é comunismo. Para exemplo disso, temos muitos países fieis capitalistas que se esmeram em auxiliar a população vulnerabilizada pela pandemia com auxílios financeiros para mantê-la viva. No brasil cada dia vira gorjeta de flanelinha e olhe lá...

Nós brasileiros vivemos uma pandemia em vários setores, não só por um vírus, mas por um voto viralizado pelo ódio. O desastre ajuizado por uma escolha ruim transformou a vida dos brasileiros numa pandêmica condição. Enquanto o governo federal nega a falta de leitos, ar, vacina e desconversa sobre a corrupção que envolve sua própria família, nós sofremos com a afirmativa e crescente alta do dólar, gerada pela instabilidade das ações governamentais, o que faz com que os preços de todo mercado e de combustíveis fiquem estratosféricos para um povo que em grande maioria é pobre.

Quando a parte mais violenta da tempestade do coronavírus passar, a vacina chegar a grande maioria, teremos alguns túmulos a mais para visitar no cemitério, teremos dívidas para negociar, teremos saudade de muitas pessoas e coisas boas que um governo figurado como comunista em certos redutos da fake News desinformativa nos proporcionou e que esse governo insiste despreocupadamente em nos tirar em direitos e condição econômica alcançada. As perdas vão muito além da pandemia. Vão de direitos a poder de compra. E se você não sabe, os jornais já informam que o mercado econômico já acena alegria com a promessa do ex-presidente Lula voltar a governar o país, isso denota duas coisas, uma claramente que Lula apesar de seu governo ser intitulado equivocadamente de socialista (puro) sabe muito bem lidar com o capital sem desamparar o social e dois, que está um caos a o governo Bolsonaro. Se você ainda não entendeu a economia precisa circular na sociedade como um todo para funcionar e não ficar retida apenas circulante nas mãos de poucos.

Me resta aguardar mais um pouco para terminar esse texto pois, sobre o “depois” da pandemia ainda é difícil prever que tipo de brasileiro vai sobreviver a isso tudo...