Translate

sábado, 15 de agosto de 2015

Ah! Amigos

Adriana Teixeira Simoni
É...


Amigos, sinto-os tão perto, outros distantes, alguns nem sinto. Tenho de um tanto amigos presentes, desses com papel bonito e conteúdo. Tenho amigos de lembranças boas, tenho amigos perdidos outros reencontrados. Tenho amigos que não me têm, assim como os que não me querem... Pouco importa, amigos cabem na palma de uma ✋, logo você a vê estendida...

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Verdades sobre amizade

Adriana Teixeira Simoni

Gentileza gera gentileza.
Quem pouco aparece , logo a gente esquece. 
Quem , amizade tem , sabe que é vai e vem, 
Por que ,
Quando só um é , amizade não é
Queira o bem, demonstre o bem , espalhe o bem.
Carinho é atenção, e qualquer sincera manifestação .
Espalhe alegria... receba alegria!

GRATA PELOS AMIGOS QUE TENHO!

terça-feira, 23 de junho de 2015

Honestidade perdida

Adriana Teixeira Simoni

Pensando
Mesmo quando ando
Escuto,assisto
e não resisto.
Tenho visto, por mais que insisto.
Não ver...
Se perder a humanidade,
Hombridade ,
E toda a Seriedade .
Até mesmo a realidade em aceitar
Como é difícil apontar
Que a honestidade
Se perde...
Num mar
De pequenina idade
Sempre de
Corruptas ações numa pura verdade.

sábado, 9 de agosto de 2014

A FADA DO DENTE E A FOTÓGRAFA

 A FADA DO DENTE E A FOTÓGRAFA

Todos nós sabemos que não há como pular etapas na vida, apesar de ainda não ter uma posição coerente sobre esse tema, mas o que todos temos em comum é que etapas na vida em geral não podem ser puladas, tapeadas ou enganadas.
Outra certeza é que nem todas as etapas são cem por cento fantásticas, assim como também não são totalmente ruins. Hoje já não tenho mais problema com a tal questão de que a cada ano que passa me torno mais “velha”. Teve um tempo que eu abominava falar de idade avançando. E o engraçado disso, é justamente o fato de que nessa época tudo era perfeito, o cabelo, a pele , as unhas, a energia; só o humor que variava mais entre muito mal humorada e menos mal humorada.
Essa parte a gente pode pular, afinal isso não é etapa da vida, isso é transformação.
Entre as etapas mais divertidas é quando começávamos a falar: nessa etapa todos falavam com a gente usando vozes estranhas, pronunciando repetidas vezes a mesma frase e o que nos restava a fazer, até compreender o que falavam, era sorrir. E nessa fase era bem interessante, pois apesar deles insistirem com as falas estranhas, eles adoravam quando nós, bebês, riamos. E, na verdade, estávamos rindo das bobagens que eles repetiam. Vai entender! Mas, até que um dia a gente falava papai, mamãe, vovó e todo mundo vibrava e jogava a gente pra lá, pra cá e pra cima. Isso era bom !
Vem uma fase um tanto chata; começava a despontar na boca os dentes, embaixo e encima, e com eles vinha um incômodo muito grande, tanto pra nós bebês quanto para os pais, mas, mesmo assim, eles mostravam pra todo mundo que estavam nascendo os nossos dentinhos de leite como algo maravilhoso, creio que seria a alegria em dispensá-los a nos fazer mamadeiras em todas as refeições.
Passa a etapa de aprender a falar, para a de falar, a cada dia mais, literalmente; aprender a pedir as coisas falando é com certeza muito melhor do que pedir chorando, pois na maioria das vezes tentavam tudo antes de acertarem que nós só queríamos sair daquela posição. Essa etapa do choro não era muito boa: preferível é a fase que já se sabe falar e pedir. Pedir é algo fantástico, todos sempre atendiam até o momento que se aprende a andar.
Quando se ganha a mobilidade de andar, seja gatinhando, seja de pé cambaleando é muito bom, dá até para comparar ao que dizem quando usam entorpecentes , pois a cada passo dado é uma aventura, tudo passa pela gente tão rápido que não é possível pensar, só ir dando um passo, depois do outro, numa direção qualquer, ou para atingir um alvo que, por vezes, a gente não alcançava, caía antes. Mas, levantar pra cair de novo é também algo indescritível até hoje. Porém, como em todas as etapas da vida o andar cambaleante se equilibra e você começa a andar pra cá e pra lá, para desespero dos pais e babás que precisavam de mais energia para nos seguir.
Chega a fase de escolinha, brincar, brincar e brincar . Tinha uma “tia” que sempre era muito legal, mas, às vezes apontava o dedo e falava séria com a gente: aí ela virava professora. Ela sempre falava com a minha mãe, não sei que tanto assunto elas tinham pra conversar.
E, chega numa fase difícil, que momentaneamente mexe com a autoestima, mas logo passava, porque todo mundo ficava igualmente banguela entre os 6 e 7 anos. Tem até uma disputa pra ver quem ficava banguela primeiro. Ah! as histórias de como cada um perdeu seu dente também eram únicas. Cada um seguia o rito familiar, logo quando o dente começava a ficar mole, tinha gente que amarrava uma cordinha e puxava, outros mexiam tanto que o dente de leite exausto, caía sozinho quando estavam dormindo. Tem algumas histórias aterrorizantes, mas que eu não acreditava, como a de amarrar uma linha no dente e a outra ponta no para-choque do fusca: acho que era brincadeira pra assustar.
Enfim, quando eu perdi meu primeiro dente de leite, minha mãe quis que eu o guardasse para fazer um pingente, mas o segundo eu tive que jogar no telhado, para assim nascer o dente permanente rapidamente. Assim me instruíram, e assim eu fiz.
Passado alguns dias da queda do segundo dente superior frontal, veio à nossa casa uma fotógrafa, para fazer fotos com a modelo banguela mais linda. Meu pai queria uma recordação dessa etapa da minha vida. Muito bem, fiz todas as poses que a fotógrafa pediu e fui liberada para brincar, enquanto meu pai tratava assuntos financeiros com a profissional.
No dia da entrega do material fotográfico, eu estava na escola e na aula, a professora falou sobre a Fada do Dente e eu, que não havia guardado meu dente no travesseiro, fiquei preocupada, pois a lenda dizia que quem guardasse o dente no travesseiro, à noite ela vinha pegar e a gente ganhava um presente; entretanto eu havia jogado meu dente de leite no telhado, e dessa forma, então eu não ganharia presente algum. Voltei pra casa pensativa e preocupada com essa história, com meu dente de leite e o presente que eu não ganharia.
Quando entrei em casa, meu pai falava em tom severo com a fotógrafa. Aproximei-me para entender o motivo e fiquei sabendo que ela havia desenhado dentes permanentes em todas as fotos que ela tirou. Na verdade, meu pai queria uma recordação da etapa banguela da sua filha. Logo, eu percebi que a fada do dente me deu o presente, mesmo sem ter guardado o dente no travesseiro, ela pegou o meu dente de leite no telhado. Adorei o presente!

segunda-feira, 23 de julho de 2012

NA LINGUAGEM DO 'SU'

 Na linguagem do "SU"

Sumariamente falando o viver suntuoso, desenvolveu na humanidade suposta forma de consumir recursos naturais com superior impacto ao que a natureza suporta.
Surgiu há muito tempo a mania de sugar tudo da natureza e devolver a ela supostos detritos ou restos de uso, super valorizando sua capacidade de dar fim a tudo isso “suzinha”
Despejamos todo tipo de sujeira no ar, no, solo, na água supondo que irá tudo sumir como o perfume de uma bela colônia que se evapora, sem causar danos. O planeta é bastante superlativo, mas não se considera uma sumidade capaz de exaurir-se de toda a poluição lançada em sua superfície.
A todo dia numa surpresa a natureza nos dá sugestão do que poderá ainda vir a nos surpreender com tamanha estranheza em amostras de sucessivos desastres e catástrofes.
A cada suvenir extraído de sua biodiversidade faz subir a temperatura terrestre e conseqüentemente a humanidade sucumbir ao “sufrimento”.
Já contamos com inúmeras sucupiras em nosso território bem como suçuaranas que de tão belas foram apagadas por sufocantes submissos da própria eloqüente falta de consciência da maldade que fizeram colaborando contra nossa própria subsistência.
Consumir é subtrair lentamente do planeta suas riquezas sendo o sujeito gerador de resíduos em velocidade supersônica e ao mesmo tempo supridor incapaz de sustentar as carências advindas de sua exploração.
Acredite você pode dar por suspenso o tempo de caça e devastação no planeta. Na supervisão de atitudes maléficas cometidas por outros. sugerindo ações sublimes e conscientizadoras capazes de sustar o andamento da atual suposição de que o planeta nada “sufre”.
Surpreenda a sua vida com mais verde e dê mais suavidade a sua pegada. Tente substituir maus hábitos por atitudes e ações sublimes que colaborem para que a sustentabilidade vença, permitindo às futuras gerações suspirarem ao perceberem que a nossa sutil colaboração sustentou a biodiversidade até essas futuras gerações .
Aprenda um novo hábito e seja mais sustentável no seu dia a dia. Programe ações suportáveis para que a “subrevivência” humana e planetária seja um sucesso.
Adriana Teixeira Simoni
23/07/2012

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Rapa de Arroz

Adriana Teixeira Simoni

Tem algo mais gostoso que ser reconhecido na rua?  Mais emocionante que apaixonar-se? Mais satisfatório que ver algo feito, inventado, escrito, desenvolvido por você sendo valorizado  por outras pessoas  ou meios ? Tem algo mais divertido que receber uma lambida de seu animal de estimação?  Há.... tem algo mais realizador que ser elogiado por seus pais quando ainda criança de alguma besteirinha , gracinha que fez? Ou ainda ser reconhecido publicamente por um  feito seu, na escola,  no trabalho ou na vida social? Existem momentos mais impactantes do que perceber que a vida é uma construção e que você muda a disposição das peças no projeto quantas vezes quiser. ? (“peças” na minha terra Rio Grande o  Sul, são os cômodos da casa) A vida é composta de várias peças e que nós temos livre arbítrio para dispô-las comodamente conforme nossos momentos requerem. (essa percepção às vezes demora) Porém  são sempre uma infinidade de momentos. Mas, ainda assim será possível  que viver  não valha a pena?
Há... eu queria ter três ou quatro vidas, todas se aproximando dos 100 anos pois assim quem sabe teria tempo de responder a tantas perguntas , e encontraria uma resposta diferente , pois na vida tudo é capaz de desenvolver sensações, e cada uma delas , mesmo que no momento “x” tenha desenvolvido sentimentos nem tão valorizados ou agradáveis, ainda assim, terá sido uma sensação que trará ao menos a tal: famosa,  a estrela ,  a  tal  “experiência”.
A experiência acumulada a cada dia de nossa vida será  sempre a nossa companhia fiel , falo da experiência adquirida com a vida, mas não essa tão requerida profissionalmente . A verdadeira  experiência é   ter sentido o cheiro de uma flor tal e reconhecê-lo ao longe, lembrar o sabor de um bolo só em pensamento  , reconhecer  o perfume de alguém que passa, a  saudade de um fazer, as emoções de uma paquera, lembrar a suavidade de uma voz num canto qualquer, de uma conversa interessante, de um olhar furtivo num desconhecido, a grata satisfação de um beijo meio roubado, a lembrança de um relacionamento jamais esquecido, o reconhecer de  um saber, o ganho na arte de seduzir, o prazer de conseguir orientar um desorientado para que esse também se encontre na vida, o sabor de conscientizar  outros sobre qualquer coisa,  são tantas experiências...
Experiências são incalculáveis são mais que lembranças apenas,  são registros jamais perdidos,  são fotografias da alma....
Há...como eu gosto da rapa de arroz que só  faz  no arroz feito pela minha mãe....

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A cronica de uma superação

HARPIAS E PÁGINAS EM BRANCO

Adriana Teixeira Simoni
Hoje,  o tempo me permitiu  concentrar-me  num dos  textos propostos no fórum , que vai justamente neste caso ,  discutir a angustia da página em branco, a angustia de não conseguir idéias contextualizadas para preencher uma página na composição de um  texto.
 Essa angústia, que  confesso , muitas vezes me acompanha já não tão angustiante quanto os gritos incessantes das harpias  citadas por Dante Alighieri, porém ainda os ouço,   ora distantes ora tão próximos.  que por mais que dedilhe letras no teclado já endurecido pelo uso e pelos constantes farelos de lanchinhos caídos intercalados com   uma  espiada ou outra nas minhas redes  sociais,  as palavras não desgrudam de minhas mãos. pois os gritos estão tão próximos que não consigo ouvir meu  próprio pensamento com as idéias que deveriam cair sobre essa página em branco.
 Quando ao longe se vão as harpias, já posso flutuar sobre o teclado com toques  de eximia datilógrafa  apesar de nunca ter sido, mas as idéias aparecem  e vou colocando palavra após palavra e não é que depois, quando vou fazer a primeira revisão , percebo que se eu não tivesse escrito  aquele texto ,  eu  o escreveria.
 Essa superação da “floresta das harpias” eu posso ecoar a todos aqui que foi vencida primeiramente pela necessidade imposta pelo meio acadêmico que iniciei tardiamente, mas antes tarde do que nunca, pois entre inúmeras atividades complementares possíveis de fazer, elegi como primeira ter um texto publicado, e para tanto o fiz sobre o assunto que eu melhor discorria, enviando-o para o melhor Jornal de  minha cidade publicar. E não imaginam  tamanha alegria que se apossou de mim, no dia em que vi exposto meu nome bem acima do texto naquele papel jornal onde figuravam tantas outras informações  porém , eu naquele jubilado momento só conseguia ver meu nome figurando como autora. Se existe um portal para atravessar  talvez tenha sido esse o meu.
Em segundo momento,  descobri que escrever era uma forma de expressão que eu  ainda não havia utilizado , como em épocas escolares  iniciais sempre fui perseguida  por dificuldades nessa disciplina o que sempre me impôs uma certa resistência a me expor desta forma  e sendo assim,  deixava que  os uivos insanos das harpias na floresta angustiante  da página em branco me atormentassem ao ponto de não expressar-me nem escrevendo e muito menos proferindo qualquer opinião,  pois a timidez me consumia em suores e tremores e mais oprimida me sentia quando um colega levantava a mão e falava justamente o que eu pensava àquele respeito e ganhava as  honras sobre o feito, e eu, apenas mais uma cicatriz guardaria por não conseguir me expressar mais uma vez.
Hoje atravessado esse portal, falo e expresso minhas idéias,  muitas   vezes até sinto o rubor de minha face,  porém atiro-me um jarro de gelo seguindo em frente e logo percebo que o texto  parecia bom,  depois achei ruim, muitos gostaram e debateram, que bom! Mas eu também sei que muitos não gostaram, mas aí,  me lembro também,  que  não gosto de muita coisa que leio   é assim que  gira o mundo dos que superam as Harpias  na floresta angustiante da página em branco.

sábado, 20 de outubro de 1984

MUSICA: PRECISO DE UM BYTE

 

PRECISO DE UM BYTE

 

          Preciso de um byte pro meu sistema

          A falta dele dá problema

          Em meio a  fios e fusíveis

          Meu coração deu contato

 

Será que vou encontrar

Os 8 bites pra me completar

Ou será que vou estourar

Num grande curto circuito ....

 

Não aceito mais programas volúveis

Quero de ampla experiência

Que use a inteligência

E abuse de minha inocência

 

Mão me importo se é usado

Ou que seja Importado

Quero mais um bom resultado

Deste nosso contrato

segunda-feira, 13 de agosto de 1984

MUSICA: XOTE EM QUATRO NOTAS

 

XOTE EM 4 NOTAS

 

 

      (Refrão)            MÍ      FÁ

                      Se quiser tem  SOL ,  LÁ , 

                      Junte  elas e forme uma canção

                      Canção é bom e faz  bem ao coração

 

Use o DO quando o coração doer

Mas use o RÉ para evitar reclamação

Use  o  MI para lembrar  de  mim

Só use o FÁ quando sentir a minha falta

 

Podemos cantar também em outras notas

Em SOL, me faz lembrar a praia

Em  LÁ me lembra lábios se tocando

Em SI, sinceridade em seu olhar