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domingo, 2 de maio de 2021

Publicações na imprensa

 



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Duplicado amor




Duplicado amor


A suavidade de teu toque 

Quando percorre meu corpo 

Ou quando sussurra o amor 

Me ganha em cândida inocência


Não tenho tua excelência

Nem a expertise do teu toque 

Sigo na troca como aprendiz 

Desejando prolongar nosso êxtase


Tudo que tenho tu tens igual

É tão bom e conhecido passeio 

Que sabemos na ternura ou domínio

 Quanto satisfaz esse momento 


Tua beleza é minha fonte de prazer 

Tuas curvas não disputam com as minhas 

Teu toque ora sensível ora tenaz

 Realçam o teu e o meu amor


Nosso feminino exala entre nós 

No amor disposto sem tramas 

No elo da combinação perfeita 

Que se une duplicando amor e prazer.


Adriana Teixeira Simoni

sábado, 1 de maio de 2021

DESAPEGO


 

VOCÊ



VOCÊ


Surge de um desejo, um amor,um deslize 

Primeiro um suspense 

Logo um sexo e uma barriga que avisa todos


Ganha um nome,te incluem nas conversas 

Você ouve tudo e o que não quer 

Crescem unhas cabelos e seus detalhes


Desponta ao mundo num sonoro berro 

Todos te conhecem, mas você nem ideia 

Você tem encantos e incômodos fáceis


Numa infinidade de novidades 

Cresce na vlagem da Idade 

Você é alguém incrível


Único aos detalhes da imagem 

Solitário no Interior que percebe 

Caraminholas empatam seu despontar


Amadurece empurrado pela vida 

Faz escolhas, desiste, aprende 

Crises, prazeres, amores e uma realidade


Conflitos com o ser incrível

Inventa defeitos, dá espaço a insegurança 

Na roda gigante da distorção


Sobe e desce, mas se encontra 

Aprova o ser incrível, melhora o quanto pode 

Aprende com dia flor e dia frio. 


VOCÊ E INCRÍVEL E VIVE!








quinta-feira, 22 de abril de 2021

ENTÃO É ABRIL


 

MEU SAMBURÁ



Meu Samburá

Meu samburá anda variado
Depois de muito tempo encostando 
Quando nele só peixes depositava
Hoje, já coleciono muitas histórias
Muito além das pescarias
Passo o dia a cantarolar
Logo deposito no samburá
Mais outra música pro repertório 
Nesses tempos inseguros só o violão sabe
Da luta que vivemos
No superar das sabotagens 
Porém,saio das aulas de ideis refrigeradas
E no papel, a primeira peneira 
Deposito meus versos desalinhados
Para em seguida abastecer meu samburá
Com a mensagem bem traduzida 
Em minha vida carrego muitas histórias
Nem todas contos de fada 
Tão pouco puro terror
Mas, nessa mistura equilibrada
Escrevi contos curtos e longos
 Românticos que prendem ou devaneiam
Fantásticos pra viajar sem drogas
 Infantis voltando à imaginação
Eróticos para satisfazer a tensão
E até relatos de uma vida real 
O certo, é que esse samburá
Anda feliz com a diversidade
Sem preconceito ele se abre 
Inclusive para acolher outros pensares
E permitir viver novas emoções 
Meu samburá é trançado na palha
E sendo ele assim 
Permite que eu espalhe tudo por aí.